Internet das coisas para 2015

Este ano de 2015 promete ser o momento para o desenvolvimento de soluções de negócios integradas com objetos, tal como sensores industriais, monitores de saúde e construções inteligentes, – para conectar com novas e já existentes soluções de negócios. Tanto que dos desenvolvedores de softwares que estão construindo soluções para Internet das Coisas, 84% almejam o mercado de negócios, enquanto 16% dirigem-se exclusivamente aos consumidores. É o que aponta os resultados da “Pesquisa sobre Desenvolvimento de Software para a Internet das Coisas” (Software for the Internet of Things (IOT) Developer Survey, em inglês), encomendada pela Embarcadero Technologies. 
O estudo, conduzido pela Dimensional Research, revela que 77% dos times de desenvolvimento trabalharão ativamente em soluções para IoT. Com quase metade (49%) dos desenvolvedores antecipando suas soluções, o impacto nos negócios já poderá ser sentido no final de 2015, contra 12% no ano de 2014. A demanda do consumidor está entre os principais drivers para o desenvolvimento de soluções integradas com objetos em 2015. 
Os resultados da pesquisa mostram que softwares e aplicações serão fundamentais no desenvolvimento de soluções para IoT em 2015, à medida que os desenvolvedores planejam interconectar objetos com múltiplos sistemas, incluindo aplicativos móveis, desktop, banco de dados, serviços de nuvem, aplicações corporativas, middleware e outros dispositivos para a Internet das Coisas: 71% dos dados provenientes de objetos irão transitar entre dispositivos e servidores; 72% dos objetos irão comunicar usando múltiplas tecnologias; 49% dos objetos conectarão com serviços de nuvem; Android e Desktop Windows serão os principais sistemas de operação conectados a objetos 
O levantamento ainda revela que três entre quatro desenvolvedores (76%) pensam de forma diferente sobre a experiência do usuário quando são comparadas soluções para IoT versus softwares tradicionais. Enquanto espera-se que mais da metade dos objetos (56%) usem o tradicional input (ex: pressione o botão) em 2015, novas soluções voltadas para objetos devem acabar com o toque tradicional: 97% dos objetos aceitarão um input não tradicional (sensores, GPS, linha de site, etc); 37% dos objetos apresentarão a informação de jeitos não tradicionais (realidade virtual, tátil, sonora, mudanças ambientais, etc). “Esses resultados confirmam que a Internet das Coisas está indo além dos gadgets de consumidores para impulsionar a produtividade nos negócios e o engajamento do cliente”, diz Michael Swindell, vice-presidente sênior de Produtos da Embarcadero. 
“No âmbito do consumidor, os indivíduos normalmente se conectam à Internet das Coisas por meio de um único dispositivo móvel pessoal, com a experiência IoT circundando o usuário. Contudo, soluções de negócios voltadas para a Internet das Coisas incluem também os ativos comerciais e empresariais. As aplicações preparadas para a Internet das Coisas desenvolvidas para as empresas são essenciais para conectar as partes separadas de uma solução corporativa – de aparelhos móveis, para ‘sensores vestíveis’, para a nuvem e programação local das empresas. Os desenvolvedores de software claramente irão desempenhar uma função fundamental na condução do desenvolvimento da inovação da Internet das Coisas e sua adoção comercial de 2015 em diante, adiciona o executivo.

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