Em julho, o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor, medido pela ESPM, fechou com queda de 2,5 pontos percentuais. Passando de 57,8%, em junho, para 55,3%. No período, o setor que apresentou a maior alta foi a indústria alimentícia, saltando de 64,9% para 69%. Já os bancos foram os que registraram a maior retração, de 7,9pp, caindo de 49,6% para 41,7%. De acordo com o estudo, os clientes se mostraram insatisfeitos com as instituições financeiras devido a várias reclamações sobre atendimento, cancelamento e bloqueio de cartões, indisponibilidade de pagar pelo mobile e insegurança das agências. Outro setor com baixa satisfação foi o de comunicações, que engloba TV a cabo, internet, telefonia móvel e celular, com queda de 7,8pp, passando de 36,3% para 28,5%.
Dos 23 setores econômicos pesquisados mensalmente, outros seis apresentaram retração. Como foi o caso da indústria automobilística (- 1,8pp), consumer goods (- 3,1pp), seguradoras (- 1,3pp), hospitais e laboratórios (- 2,9pp), indústria farmacêutica (- 0,9pp) e gás (- 0,6pp). Além da indústria alimentícia e dos convênios médicos, que se mantiveram estáveis, os demais segmentos registraram aumento na satisfação dos consumidores foram: supermercados (+ 1,4pp), lojas de departamento (+ 1,7pp), vestuário (+ 2,8pp), drogarias (+ 1,1pp), eletroeletrônicos (+ 3,5pp), indústria digital (+ 2,6pp), personal care (+ 1,4pp), bebidas (+ 3,1pp), aviação (+ 2,7pp), transportes metropolitanos (+ 2,8pp), saneamento básico (+ 3,2pp), energia elétrica (+ 2,4pp) e construtoras (+ 3,7pp).
