Mais espaço para crescer



“Estou otimista com o futuro para nossa área. O PIB cresceu 7,5%, o setor produtivo está ascendente e ainda  temos nichos carentes de crédito, como é o caso do setor de turismo. Apesar do crescimento dos últimos anos, há espaço para mais avanços”. A declaração é de Luiz Augusto de Queiroz Matos, coordenador de crédito e prevenção da Gol.


O otimismo de Matos está baseado principalmente no surgimento da chamada “nova classe média brasileira”. “A ascensão das classes C e D e o aumento da renda tendem a aumentar o consumo e a consequente demanda por crédito”, destaca o executivo.

 
E, sempre segundo Matos, para que o setor continue crescendo, os principais desafios são a manutenção e melhora do cenário macroeconômico, com o controle da inflação e a redução das taxas de juros e do desemprego, e o controle da inadimplência. “Somente por meio de processos racionais e  bem estruturados de concessão de crédito conseguiremos manter os índices de inadimplência nos patamares saudáveis”.

 

Nesse sentido, o coordenador da Gol vê com bons olhos  a utilização do Cadastro Positivo. “É uma excelente iniciativa, que proporcionará ao mercado maior  segurança na concessão de crédito, melhoria nos índices de  inadimplência e possível flexibilização nas taxas de juros. Atualmente os modelos de crédito estão atrelados a informações negativas. O compartilhamento de informações positivas agregará informações de modo a melhorar a qualidade dos modelos e aumentar os níveis de exposição de maneira segura”.


Outra medida defendida por Matos para manter o crescimento do setor de crédito e cobrança é a terceirização, que ele classifica como eficaz. “Acho muito importante adotar políticas plurais  no processo de cobrança. Neste sentido, acredito que a terceirização  é eficaz e importante. Ainda temos muitas empresas que optam por operacionalizar todo o processo internamente. Creio que é importante a participação de parceiros especializados em pelo menos uma fase da cobrança pois, além de refinar o processo interno, é possível reduzir custos operacionais de maneira relevante”.

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