Autor: Eduardo Sani
A possibilidade de encontrar em um só lugar e de maneira segura diversas opções de produtos e serviços talvez seja uma das principais razões para o sucesso dos shoppings centers. A lógica acaba sendo a mesma para o boom das vendas feitas pela internet no Brasil, com a vantagem de não precisar sair de casa. Não é à toa que o comércio eletrônico tenha movimentado mais de R$ 28 milhões só no ano passado, segundo o e-bit.
Cada vez mais empresas têm apostado nos marketplaces como modelo de negócio alternativo ou complementar ao seu canal de vendas. Enquanto em uma loja virtual é possível encontrar os produtos ofertados por apenas uma empresa, o marketplace é um ambiente onde são vendidos produtos de diversas lojas parceiras, algo que se aproxima do conceito dos tradicionais shoppings centers. Já existem grandes marketplaces no Brasil, como Mercado Livre, que comercializa desde eletrônicos a calçados, Rakuten, também especializada em sapatos, bolsas e vestuário, entre outros.
Seguindo a tendência dos produtos, hoje já há uma enorme variedade de marketplaces que são especializados em ofertar serviços. Alguns deles já estão se especializando, como é o caso do oHub, que optou por trabalhar com o público B2B. Para finalizar a lista de tipos de marketplaces, existem os aplicativos, como os de taxi ou motofrete, que em sua modalidade reúnem em suas plataformas um número grande de prestadores de serviços.
A seguir, confira algumas estratégias para driblar a concorrência e turbinar a presença de sua marca nos marketplaces.
1 – Uma imagem vale mais que mil palavras
Escolher boas fotos, e se possível, vídeos é fundamental. Apesar da descrição e utilidade do produto ser importante, conquistar o usuário pelas imagens, de preferência, de vários ângulos e com zoom, é importante.
2 – Informação é a alma do negócio
Procure deixar a linguagem técnica de lado, utilizando termos compreensíveis para as descrições de seus produtos. Apesar de parecer óbvio para alguns, não deixe de explicar de forma didática a forma de utilização dos produtos.
3 – Benefícios para quem compra
Diante da concorrência com outros marketplaces e lojas virtuais próprias de outras marcas, quanto mais benefícios o consumidor tiver, melhor. Procure oferecer frete grátis ou descontos para consumidores fieis ou que fazem um grande volume de compras.
4 – Interação imediata
Deixar o consumidor com dúvidas ou sem respostas é uma tremenda falta de respeito, e pode influenciar na reputação da marca na internet, por isso, monitore a área de comentários e redes sociais.
5 – Foco nas redes sociais
Lembre-se que as pessoas que compram pela internet são as mesmas que se relacionam pelas redes sociais, ou seja, faça uso de canais no Facebook, Twitter, Instagram, entre outros, tanto como canal de comunicação e engajamento quanto para divulgação de ofertas.
6 – Contato próximo com o marketplace
Monte suas estratégias em parceria com o próprio marketplace, desta forma fica mais fácil traçar metas para aumentar as vendas, já que é do interesse dele também gerar resultado.
7 – O olho do dono que engorda o gado
Procure junto ao marketplace por ações que evidenciem sua marca perante os concorrentes, como filtros de busca específicos que levem o consumidor aos seus produtos. Ou ainda, a viabilidade de pagar um valor extra para aparecer no topo das buscas. Outra alternativa é investir em publicidade dentro do próprio marketplace. A compra de banners e modelos de anúncios são os mais comuns e geram resultados.
8 – Investimento no mobile
Os aplicativos estão no mercado para facilitar e serem mais um canal para os usuários, portanto, é muito válido esse investimento. Com o crescimento da utilização de smartphones fica a expectativa que as vendas no mobile também cresçam.
Eduardo Sani é consultor de marketing digital da Uselink.