O mercado de foodservice, que engloba toda alimentação realizada fora do lar e a aquisição de alimentos prontos, movimentou cerca de 38,5 bilhões em 2005, 13% a mais que o ano anterior. Os principais fatores que contribuíram para o crescimento desse setor foram o avanço da mulher no mercado de trabalho, que nos últimos trinta anos saltou de 23% para 43% e uma rotina cada vez mais atribulada em um mundo globalizado em que a administração do tempo faz a diferença no estilo de vida de todos os cidadãos.
“No Brasil, o foodservice compra 25% da produção da indústria de alimentos e bebidas. Nos Estados Unidos esse percentual já se aproxima dos 50%. Este é, sem dúvida, um segmento com enorme potencial de crescimento. O seu desenvolvimento trará efeitos altamente positivos para toda a cadeia de produção, provocando um salto de qualidade em toda a área de alimentação”, destaca Flávio Corrêa, presidente executivo da Fispal, agência internacional privada de desenvolvimento do mercado de alimentos.
O mercado de foodservice representa hoje 2,4% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e emprega 5,2 milhões de pessoas diretamente. Outro número que impressiona é a verba destinada à alimentação fora do lar. Segundo associações ligadas ao segmento, o brasileiro gasta em média 26% do seu orçamento em lanchonetes, restaurantes, bares, padarias e afins e a projeção é que este número chegue a 40% daqui 20 anos.