As micros e pequenas empresas de São Paulo encerraram fevereiro com alta de 8,6% no faturamento real em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV), da Fecomercio. O resultado, apesar de inferior ao de janeiro, que fechou positivamente em 10,8%, pode até ser comemorado, pois, ao longo do ano passado, esta parcela do varejo amargou sucessivas quedas até encerrar 2005 com redução de 1,3%. Neste primeiro bimestre de 2006, as vendas acumuladas somam 9,7%.
De acordo com o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, dois fatores contribuíram para este resultado: o aumento na renda do consumidor, mesmo que ainda moderado, e a oferta de crédito. Os efeitos positivos foram percebidos, principalmente, nos segmentos de bens não duráveis e semiduráveis, a exemplo de lojas de vestuário, bebidas e alimentos. “Acredito que, no curto prazo, este crescimento médio no faturamento real do pequeno varejo deverá ser mantido, pois há uma expectativa de continuidade do aumento da renda e do poder de compra do consumidor”, completou.