Há uma forte tendência de crescimento do mobile no setor de turismo. É o que revela o estudo “Summer Travel Report 2018”, da Criteo, que analisou mais de três bilhões de reservas online em 59 países no último ano. De acordo com o relatório, players de viagem que possuem aplicativos já têm 60% das transações concluídas em dispositivos móveis, sendo que destas, 33% são feitas via web mobile e 27% em apps. O desktop corresponde a 40%.
Os aplicativos possuem a maior taxa de conversão (23%), enquanto a web mobile registra a menor (4%). No desktop, esse índice fica em 11%. Apesar do crescimento dos dispositivos móveis, os computadores ainda faturam mais. Para cada 100 dólares gastos no desktop, 78 dólares são gastos no aplicativo e 77 dólares na web mobile.
O mobile ganha ainda mais destaque quando o assunto são as viagens de última hora. No caso de reservas feitas com menos de 24 horas antes do embarque ou check-in, 89% das compras são fechadas no ambiente móvel. A web mobile responde por 48% das transações, enquanto os aplicativos e o desktop representam 41% e 11%, respectivamente.
“Vemos a ascensão do mobile como algo natural e que deve continuar a crescer diante da mudança de comportamento e navegação das pessoas. O consumidor de hoje é omnichannel e isso se reflete também no setor de turismo. Com as plataformas móveis facilitando a aquisição de viagens, as buscas em smartphones e aplicativos aumentaram rapidamente”, explica Alessander Firmino, diretor geral da Criteo para o Brasil e América Latina.
AGÊNCIAS ONLINE DE VIAGENS
As agências online de viagens, ou online travel agencies (OTAs), têm se desenvolvido rapidamente no ambiente mobile. No último trimestre de 2017, transações feitas via smartphones aumentaram 61% no segmento, enquanto as demais empresas de viagem registraram crescimento de 11%. As OTAs são as que detêm o maior número de reservas mobile. Cerca de 39% das transações são concluídas via smartphone e 6% por tablets. Entretanto, o desktop ainda lidera com 55% das vendas. Para as demais empresas do setor a participação dos dispositivos móveis é menor: smartphones correspondem a 10%, tablets somam 6% e o desktop sai na frente com 84%.