A Futurecom 2008 reuniu empresas como Embratel, Bearing Point, Hughes, Brasil Telecom, CPM, Accenture e Banco do Brasil para participar de debate com o tema “O mercado financeiro, o papel das operadoras e o impacto na competitividade e na satisfação do cliente”. Coordenado pelo jornalista Carlos Sardenberg, o ponto principal da palestra foi a questão da união dos bancos com o setor de telecomunicação em busca da mobilidade.
Para Luiz Perrone, vice-presidente da Brasil Telecom, a interligação entre o setor bancário e o setor de telecomunicação é de total importância. “O desafio hoje, da maioria dos bancos é fazer com que as transações e todos os outros serviços oferecidos sejam feitos via celular”, comenta Perrone. “Para isso, a junção desses dois setores deve funcionar perfeitamente, por meio da tecnologia, para que não haja perda de credibilidade e de clientes”, completa.
O Banco do Brasil seguiu nesse caminho. Segundo Maria da Glória Guimarães dos Santos, diretora de tecnologia do Banco do Brasil, o foco é vender dinheiro e serviços com estrutura terceirizada e barata. “Há ainda uma camada significativa de pessoas que não conseguem pagar por serviços, por não terem fácil acesso a bancos ou por terem rendas baixas, a solução então, é trazer para dentro do setor bancário essas pessoas, com a implementação da tecnologia”, explica.
Maria da Glória também comentou aobre a evolução do mobile banking. “O Brasil deve ter dois tipos de transições: para celulares simples e para smartphones, porém isso ainda está em andamento”, explica a diretora.
