Com o apoio de Seal for Education e BenQ, 62% das turmas de pós-graduação da escola superior já são realizadas de forma híbrida
A ESPM, instituição de ensino especializada nas áreas de comunicação e marketing, anunciou o resultado dos investimentos realizados nos últimos anos em um novo modelo híbrido de ensino para parte dos seus cursos de pós-graduação e extensão. “O objetivo foi aproveitar a experiência positiva do modelo 100% on-line adotado durante a pandemia, quando a escola superior manteve o alto padrão de qualidade das aulas mesmo a distância. Foi com esse objetivo que a instituição criou os cursos hi-flex, modalidade flexível desenvolvida com o apoio de sua área de engenharia, a partir de uma sala de aula piloto e um estudo da área de pós-graduação. Hoje, 12 turmas de pós-graduação lato-sensu, ou 62% do total nesse nível de ensino, já são realizadas de forma híbrida. O objetivo é que esse número chegue a 20 no curto prazo, abrangendo todos os cursos de pós-graduação”, detalhou Paulo Henrique Marsula, diretor de tecnologia da informação na ESPM.
De acordo com o executivo, “com base na estrutura da ESPM Tech, nosso braço de tecnologia, a direção da instituição passou a proporcionar aos estudantes a possibilidade de realizar aulas híbridas sem prejuízos ao seu reconhecido padrão de qualidade. Ou seja, era fundamental entregar o mesmo resultado para todos os alunos, não importa se a escolha for por assistir às aulas de forma presencial ou on-line”.
Combinação de conteúdos didáticos
No entanto, para possibilitar os cursos hi-flex, a ESPM buscou uma solução que fosse além da exposição combinada de conteúdos didáticos de forma física e remota. “Era preciso garantir uma boa interação entre todos os estudantes, proporcionando a melhor experiência e troca de conhecimento para quem assiste à mesma aula de forma presencial ou remota, seguindo o conceito de AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem”, afirmou Paulo Henrique.
Foi com o apoio da Seal for Education, braço da Seal Sistemas que atua como integradora de tecnologias para o mercado educacional, e da BenQ, líder no desenvolvimento de soluções tecnológicas, que a escola superior concluiu a homologação da ESPM Tech e implementou, no primeiro semestre de 2023, a infraestrutura tecnológica que viabilizou o modelo híbrido na pós-graduação.
Segundo o diretor, “os elementos centrais da solução implementada são as telas interativas, que tornam ainda mais dinâmica a apresentação do conteúdo e a interatividade entre professores e alunos. Com perfil omniclass, a tecnologia aprimora as aulas dentro e fora da sala. No campus de São Paulo e em um polo de graduação na Bahia, foram implementados 30 smartboards equipados com tela touch screen e com tamanhos que variam de 75 a 86 polegadas, visando apoiar alunos presenciais e remotos”.
As BenQ Boards podem ser usadas de forma compartilhada com outros dispositivos (como computadores, tablets e smartphones) usados por alunos que assistem à aula de forma presencial ou a distância, de modo que todos podem vivenciar a mesma experiência de aprendizado. Na prática, tudo o que o professor escreve nas telas interativas pode ser gravado na nuvem e repassado em tempo real aos dispositivos dos estudantes – que também podem acessar o conteúdo após a aula ou a qualquer momento. Para os que estiverem fisicamente presentes em sala, é possível plugar qualquer dispositivo nas smartboards e baixar as informações exibidas.
“A solução empodera o corpo docente com a capacidade de oferecer conteúdo didático e multidisciplinar de forma mais dinâmica e interativa, tanto no ambiente presencial quanto a distância. Hoje o modelo high-flex é um grande diferencial para a instituição, ao passo que as telas interativas com touch screen estão entre as tecnologias mais avançadas com essa finalidade”, complementou o executivo.
Impulso nas matrículas
Com o apoio das smartboards, o modelo de ensino híbrido da ESPM tem mostrado bons resultados para professores e alunos, além de impulsionar o crescimento da própria instituição. Desde a criação dos cursos hi-flex, o número de alunos da pós-graduação lato-sensu cresceu 48%, enquanto 98% dos novos matriculados nesse nível de ensino optaram pelo modelo híbrido, em busca de mais flexibilidade. Além disso, 93 cursos livres de extensão oferecidos pela escola superior foram migrados para a modalidade híbrida.
A partir de softwares e plugins, é possível diversificar matérias, objetos e elementos que aparecem na tela, incluindo conteúdos especializados como a renderização de projetos e a construção de desenhos, entre outros. O uso cotidiano das telas interativas ainda conta com o apoio do ‘Dexter’ (sigla para designer de experiência transformadora), um profissional da ESPM que permanece dentro da sala de aula para oferecer suporte técnico in loco aos professores sempre que necessário.
“A implementação do ensino híbrido e o consequente crescimento da pós-graduação e dos cursos de extensão da ESPM ratificam o enorme potencial das telas interativas e do conceito de AVA para acelerar a transformação digital da educação brasileira, impactando positivamente diferentes níveis de ensino”, diz Emerson Felipe, diretor comercial da Seal for Education. “O projeto que realizamos na ESPM ao lado da BenQ é uma referência importante sobre o poder que a tecnologia agrega ao setor educacional, beneficiando professores, alunos e a instituição de ensino como um todo”, complementa.