Muito a desejar

A tecnologia avançou e junto aumentaram as demandas. As empresas têm de oferecer mais do que antes. Caso pisem na bola, o cliente não vai pensar duas vezes em reclamar. Nesse contexto, as instituições ainda têm muito que melhorar. “Há indústrias, como as de aviação, que progrediram bastante no quesito de oferecer uma boa experiência ao cliente. Porém, tanto no Brasil como no resto do mundo, esse trajeto do cliente em sua relação com a empresa ainda deixa muito a desejar”, afirma Juan Manuel González, gestor industrial da equipe de comunicações empresariais na Frost & Sullivan. O executivo marcará presença no painel da ALOIC, no CIC Brasil 2014, que ocorre nos dias 26 e 27 de maio, no Novotel São Paulo Center Norte, em São Paulo.
O painel ainda contará com a participação Juan Pablo Tricarico, presidente do comitê acadêmico do Congresso regional de CRM e Contact Center na Argentina; Álvaro Marquez, gerente e sócio do TOP FACTORY (call center colombiano); e Carlos Horta, diretor do Instituto Mexicano de Telesserviços. Onófrio Notarnicola Filho, que é consultor empresarial e professor, será o responsável por moderar. O intuito é mostrar, na prática, como as empresas da América Latina estão aproveitando as informações de seus clientes para oferecer a melhor experiência possível.
Juan Manuel ainda destaca alguns pontos referentes ao Brasil, como a lei do SAC. “Essa lei é a mais avançada da América Latina”, diz González. Entretanto, na opinião do executivo, ainda há uma baixa adesão das empresas. “O Brasil tem tudo para se destacar no mercado, mas ainda falta muito trabalho por parte do governo, dos organismos controladores e das próprias empresas”, destaca o argentino.

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