Mundo conectado

Em tempos de transformação digital, não resta dúvida que o mundo está cada vez mais conectado, seja por meio do celular, computador ou mesmo nas smart TVs. Para entender melhor como as pessoas estão lidando com a tecnologia conectada, a GfK foi a campo entender se as pessoas estão sentindo mais ou menos dificuldade para se “desconectar”.
Segundo recente pesquisa online, feita pela GfK em 17 países, com 22 mil usuários de internet com idade acima de 15 anos, uma em cada três pessoas (34%) acha difícil se afastar da tecnologia, mesmo sabendo que deveriam. Os adolescentes entre 15 e 19 anos são os mais propensos a lutar com o vício em tecnologia, com pouco menos da metade (44%) afirmando que sentem dificuldade em fazer uma pausa da tecnologia, mesmo quando sabem que deveriam. Isso cai para 41% para quem tem mais de vinte anos e 38% para quem está na casa dos trinta.
 
Para os grupos de 50 a 59 anos e para os de 60 ou mais, ambos são o ponto de inflexão, onde há porcentagens mais elevadas que afirmaram não ter nenhum problema para se desconectar da tecnologia, do que porcentagens que dizem ser difícil se desconectar. Por outro lado, o estudo mostra que o sexo (gênero) não faz nenhuma diferença na luta das pessoas para se desconectar.
 
Ainda de acordo com o estudo, para as pessoas que vivem em famílias de alta renda, em todos os 17 países, 39% acham difícil se desconectar da tecnologia, mesmo quando sabem que deveriam, enquanto 11% acham fácil – uma diferença de 28 pontos percentuais. Isso contrasta com as famílias de baixa renda, onde 30% acham difícil, enquanto 20% acham fácil – uma diferença de apenas 10 pontos percentuais.
 
Quando o estudo analisa os dados por país, a China tem o porcentual mais alto (43%) de população online que concorda totalmente que é difícil desconectar-se da tecnologia. É seguido de perto pelos países latino-americanos pesquisados (Brasil com 42%, Argentina 40%, México 38%), com os EUA em quinto lugar (31%). Em sentido contrário, a Alemanha tem a maior percentagem (35%) de população online que discorda totalmente que é difícil deixar a tecnologia. É seguido pelos Países Baixos (30%), Bélgica (28%) e Canadá e Rússia (ambos com 27%).

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