Nova de dinâmica de pessoas para pessoas

Por conta do mundo mais conectado, as empresas têm ciência de que o mercado não é mais o mesmo. Ele passa por constantes modificações, tem anseios e necessidades que as marcas desejam atender e está, ao mesmo tempo, muito mais exigente sobre aquilo que irá consumir e como quer se relacionar com as empresas. Por conta disso, as empresas, ao criarem suas campanhas e ações, acabam por cobrar muito também das agências na elaboração de projetos que conquistem cada vez mais a atenção desse público. 
No segundo painel do II Congresso Brasileiro de Live Marketing, “O Live Marketing sob olhar da ideia”, criativos discutiram como desenvolver, então, a criatividade e as inspirações para as suas campanhas. Bruno Brasileiro, diretor de criação da Mood, ressaltou que os profissionais e as agências têm o poder de criar um diálogo com as pessoas, já que elas são mais e mais protagonistas de suas próprias vidas e consomem os que lhes interessam. “Então, se você permite que ele conte sua história, participe e produza conteúdo, ele prestará mais atenção na ação e na marca”, explica ele, que criou a campanha para a Huggies, na qual possibilitava que mães com deficiência visual conhecessem a feição de seus filhos com impressão 3D. “Hoje, o live marketing é a bola da vez para criar situações que levem as pessoas a terem novas experiências”, adiciona Ana Paula Dugaich, vice-presidente de criação e planejamento da Ponto de Criação.
Ana Paula ainda conta que, ainda, que a estratégia permite que a marca tenha voz e que ela vá à rua falar com o consumidor. “Hoje, há uma crise de identidade e quando cria ações de live marketing, que permitem a marca falar, puxa uma nova dinâmica”, pontua. Entretanto, uma das coisas que as empresas clientes mais cobram das agências é criatividade e inovação nas campanhas. E, de onde vem esse processo criativo? Todos os participantes foram unânimes: ninguém nasce criativo. A criatividade é fruto de experiências vividas próprias e de outras pessoas, é ter a capacidade de olhar ao redor e ver como os outros se comportam, opinam, procuram etc. Uma vez que as campanhas nada mais são do que projetos criados por pessoas para atingir e influenciar outras pessoas. “Ser criativo é ter interesse no mundo, no outro, nas coisas. Se não tiver esse interesse, não dá para desenvolver”, conta Mônica Pedro, diretora associada de planejamento da Live Team/ Grupo Team Creátif. 
Adriana Salles, diretora de criação e planejamento da Avantgarde, acrescenta que também é importante utilizar a criatividade da melhor forma para o negócio, transformando-a em ideias efetivas que terão sucesso nas campanhas. “A inspiração vem de vários lugares: pessoas, músicas, conversas”. Principalmente, através de uma bagagem grande de informações, pois é preciso saber a expectativa daquele que vai receber a mensagem. “É preciso entregar a mensagem que a pessoa espera. Para isso, é preciso desenvolver insights e brainstorms a partir desse conhecimento”, acrescenta a profissional. 
Além deles, também participaram do painel: Adriano Cerullo, diretor de criação da The Marketing Store; Cleber Paradela, diretor de planejamento da Tudo e Marcio Franco, diretor de criação também da Tudo, e Dil Mota, diretor de criação, como moderadores. 

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