Novos tempos também ao varejo físico

O desenvolvimento das tecnologias, de fato, ajuda e muito para a melhoria das empresas. Isso vale não apenas para os e-commerces, mas também para o varejo offline, trazendo inteligência à gestão de lojas e permitindo maior conhecimento sobre o fluxo de visitas, ajudando a alavancar as vendas. No entanto, hoje, o único dado que muitos lojistas possuem para medir o desempenho dos pontos de vendas é o valor das vendas efetuadas. “Poucos gestores têm conhecimento de índices de eficiência, que passam a ganhar cada vez mais importância frente ao amadurecimento do mercado, concorrência e crises financeiras”, avalia Francisco Forbes, CEO da Seed Digital.
Ele explica que monitorar o comportamento do consumidor e conhecer seus hábitos de compra gera indicadores valiosos. E, com as novas tecnologias, já é possível descobrir o tempo médio de permanência, horários de pico de fluxo, setores das lojas que mais atraem visitas, bem como informações do público que mais visita, como sexo, idade, classe social, entre outros. O essencial desse monitoramente é que pode servir para lojas de qualquer tamanho e segmento. “Nesse cenário atual, alguns ´remédios´ conhecidos já não são mais efetivos. Investimentos massivos em mídia televisiva, por exemplo, são iniciativas que já não garantem o diferencial competitivo como há alguns anos”, comenta Forbes. Além disso, ferramentas de análise em tempo real permitem, ainda, que os resultados sejam aferidos mais rapidamente, podendo fazer com que soluções também sejam realizadas de forma mais rápida.
Por outro lado, somente ter acesso a esse conhecimento não basta. É importante o lojista, com esses dados, trabalhar para atender melhor seu público e saber como atraí-lo mais. No lado do consumidor, o benefício é que as lojas ficarão mais do seu jeito, com um contato personalizado. “O tempo do consumidor é cada vez mais levado em consideração; a experiência de compra física está se reinventando para poder sobreviver a um mundo de concorrência de canais que tendem a convergir em um futuro próximo e tem um cliente comum”, afirma o CEO. Um dos trabalhos realizados pela Seed foi com a RiHappy. Nas lojas da rede é possível contar, por exemplo, a quantidade de crianças e acompanhantes no local. Dessa forma, é possível criar oportunidades de vendas a partir desses dados e melhorar a experiência dos clientes durante o momento de compra.

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