A Coface realizou um estudo para traçar o panorama da América Latina em 2014. A pesquisa apontou que o PIB da região deve crescer 2,5% esse ano e, para 2015, a expectativa é de um acréscimo de 3%, crescimento abaixo dos emergentes, mas superior aos locais mais desenvolvidos. Além disso, deve ocorrer uma queda dos preços de minério de ferro, cobre e soja. Outra tendência para a região é que também haja o desmantelamento da indústria regional. A Aliança do Pacífico, formada por Peru, Colômbia, Chile e México, deverá crescer 4,25% contra 2,5% estimados para o grupo do Mercosul.
País por país, a previsão também é positiva. O PIB da Argentina, por exemplo, deve ter um crescimento de 1,2% em 2014, sendo que, ano que vem, vai crescer 2,1%, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional). Ainda de acordo com o Fundo, a perspectiva de crescimento do PIB do Chile para 2014 é de 3,6% – em 2015, o acréscimo deve ser de 4,1%. Além disso, o país deve produzir mais cobre esse ano e com menor preço, algo que contribui para as exportações. Outro panorama positivo é o da Colômbia, país o qual o PIB deve crescer 4,5% em 2014, mesma perspectiva para 2015.
O México também apresenta um cenário muito positivo para os próximos dois anos. O FMI aponta crescimento de 3%, em 2014, do PIB da região, enquanto, para 2015, o aumento deve ser de 3,5%. A pesquisa da Coface ainda destaca que o México tem um ambiente macroeconômico positivo. O Peru também se é enfatizado no estudo, afinal, continua com taxas de crescimento acima dos outros países da região. O PIB deve crescer 5,3% esse ano e 5,6% em 2015, segundo FMI. Além disso, a inflação segue em queda e deve haver um forte crescimento do crédito. O desemprego também está bem próximo do menor nível já registrado no Peru.