O consumo de eletroeletrônicos

Entre janeiro e agosto de 2013, as 75 categorias de produtos eletroeletrônicos avaliadas pela GFK faturaram R$ 66,2 bi, um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando R$ 62,5 bi foi o total do mercado. “O canal Generalista, que inclui Hipermercados/Supermercados, Lojas de Departamentos e E-commerce (que não possui loja própria), teve evolução expressiva de 2012 para 2013, aumentando seu faturamento em 30% quando comparado janeiro a agosto de 2013 x janeiro a agosto de 2012, enquanto o canal especialista permaneceu no mesmo patamar de faturamento”, explica Simone Aguiar, gerente da unidade de negócios varejo da GfK. 
No desempenho por regiões, o trio Paraná/Santa Catarina/Rio Grande do Sul apresenta maior percentual de crescimento, no mesmo período acumulado em 2013 e atinge um faturamento 18% superior a 2012. As regiões Nordeste e Grande RJ ficam em segundo lugar, dentre os destaques de crescimento por região, com alta de 7%, em contrapartida houve queda de  -1% no faturamento da Grande SP.
Dentre os grupos de produtos, os maiores percentuais de crescimento em valores (entre jan-ago 2012 X 2013) foram identificados em Telecom (24%) e Eletroportáteis (22%). Já entre as categorias de produto, o destaque de crescimento, também em faturamento fica para: Fritadeiras (483%), Tablets (91%), Brinquedos Eletrônicos (80%), Multifuncionais (38%), TVs de Tela Fina (20%) e Lavadora de Roupa (13%).
 
Consumo X situação do País 
Para entender como está o consumo frente ao momento econômico brasileiro, a GfK realizou uma pesquisa com 500 pessoas nas principais capitais, na qual os entrevistados opinaram sobre o efeito das manifestações na ida às compras de eletroeletrônicos. Como maioria, 62% dos entrevistados posicionam-se como favoráveis às manifestações.  Também dentre os entrevistados, 30% acreditam que houve sim impacto na venda de eletroeletrônicos devido às manifestações realizadas, e 14% afirmaram ter deixado de realizar compras devido às manifestações.
 
E como o consumidor vê o momento político econômico do país? Para a maioria (43%), está entre “ruim e péssimo”; mesmo assim 82% dos entrevistados se consideram otimistas com a situação econômica. Questionados sobre a “sua” atual situação financeira “pessoal”, comparada a dois anos atrás, 48% responderam que consideram que “melhorou”, enquanto 32% afirmaram que continua igual e 20% que piorou. 
Sobre os gastos da família brasileira, o estudo da GfK aponta que a maioria (46%) “paga as contas com a renda familiar e sobra um pouco”. Importante também destacar que grande parte dos entrevistados (41%) disse ainda se sentir seguro para fazer compras parceladas. 
O estudo deixou claro que hoje, o brasileiro além de procurar por eletroeletrônicos que concentrem alta tecnologia, também está atento a novos formatos/canal de venda para realizar suas compras. Quando questionados a respeito do “canal de venda” no qual intencionam realizar suas próximas compras, a maioria dos entrevistados, 44% sinalizaram a intenção de comprar através da internet/e-Commerce, sendo que 25% dos consumidores ainda não sabiam onde comprar, 19% faria a compra em uma loja de shopping e 13% em uma loja de rua. “Os consumidores cada vez mais buscam interatividade e experimentação dos produtos, além de virem fortalecendo o relacionamento com as marcas, tais situações criam estímulos adicionais para concretização da compra”, conclui Simone.

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