CEO do Mundo Verde detalha a progressão da rede de franquias especializada em produtos saudáveis atendendo a diferentes perfis de clientes
A partir dos anos 2000, houve uma explosão na procura por produtos marcados pelo conceito de saudabilidade. Um movimento que não parou ao longo dos anos, tendo um novo impulso com a pandemia. Essa conscientização sobre a necessidade de consumir produtos mais saudáveis fez bem também à rede Mundo Verde. Com presença espalhada pelo País, a empresa veio crescendo com lojas próprias e franquias, cada uma com um mix de produtos específicos para o perfil de consumo da região. Além disso, conta atualmente com um portfólio de 150 SKUs, todos carregando a confiabilidade da marca própria da empresa. Contando a trajetória dos 37 anos da organização, Ana Paula Seixas, CEO do Mundo Verde, foi a convidada, de hoje (22), da 1054ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
Começando com um overview do surgimento da Mundo Verde, Ana Paula contou que a empresa nasceu por uma dor do seu fundador, que não encontrava, no mercado, alimentos para o filho que possuía doença celíaca (rejeição ao glúten). Assim, em 1987, nasce, em Petrópolis (RJ), a empresa voltada para atender essa demanda, comum a tantas outras pessoas. Seis anos depois, com a expansão da procura por alimentos mais saudáveis, chegou-se à conclusão de que seria necessário abrir lojas no Brasil inteiro para atender a essa necessidade. “É quando brota o modelo de franchising no Mundo Verde, que veio se expandindo com um mix de clientes cada vez maior ao longo desses 37 anos.”
Em 2012, segundo a executiva, os clientes passaram a solicitar produtos com valor agregado. Foi quando surgiu uma grande variedade de itens com a marca Mundo Verde, chegando a um portfólio atual de 150 SKUs com marca própria, divididos em sete categorias: alimentos, bebidas, bem-estar, chás, doces e sobremesas, nutrição esportiva e suplementos alimentares. E, em 2023, a empresa passou por um rebranding de marcas pensando nas demandas das novas gerações. Para isso, foi contratada uma empresa especializada em pesquisas para um trabalho junto aos clientes e estudando tendências, resultando na revitalização dos produtos, com embalagens mais chamativas e informativas e tudo dentro do conceito de saudabilidade. “Incluímos ingredientes que não faziam sentido há uma década, mas hoje são requeridos, ou seja, sempre atentos às necessidades dos clientes. É por isso que nossas lojas não são padronizadas. Elas procuram responder às características regionais, por estados, cidades e até por bairros específicos. Seja onde tenhamos perfis distintos de consumidores, temos que oferecer também um mix diferenciado de produtos que façam sentido para aquele público. Esse é um dos grandes diferenciais da nossa rede até hoje.”
Depois de traçar um histórico da formação e consolidação da consciência do consumidor brasileiros, a partir dos anos 2000, sobre a saudabilidade, e de como a companhia veio respondendo com o aumento do portfólio, Ana Paula explicou que o propósito do Mundo verde é “trabalhar corpo, mente e alma de toda uma família”, incluindo, além dos alimentos, chás, suplementos, também shampoos veganos, incensos, etc. “Atendemos desde o jovem, mais preocupado com seus treinamentos e preferências, até o idoso com suas necessidades muito específicas. Ou seja, fazemos uma curadoria incessante sobre tipos de produtos e tendências, inclusive no exterior, pois quando a novidade chega ao País já estamos preparados para adaptar e colocar nas nossas prateleiras. Tudo tendo em mente manter o grau de confiabilidade conquistado junto aos nossos clientes.”
Ao longo da live, a executiva também chamou a atenção para o tipo diferenciado de varejo exercido nas lojas Mundo Verde, com os colaboradores altamente qualificados para tirar as dúvidas dos consumidores, além do canal “Olá, Nutri”, no WhatsApp, contando com nutricionistas para solucionar dilemas dos clientes. Ela ainda complementou falando um pouco do modelo figital do Mundo Verde com a ação dos canais digitais à disposição dos clientes, entre outros assuntos.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1053 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (23), com a presença de Débora da Cruz, diretora de marketing da Goodyear do Brasil, que falará do reflexo da cultura customer centric na experiência; e, encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “Comportamento do consumidor: Teremos (muitas) mudanças em 2025?”, reunindo Andrea Stoll, líder de NIQ E-commerce, e Renato Meirelles, presidente e fundador do Instituto Locomotiva.