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Juliano Braga, head comercial B2B do Pravaler

O impacto das relações B2B no acesso à educação 

A função das Instituições de ensino deve ser, acima de tudo, o de prover uma educação de qualidade para seus alunos

Autor: Juliano Braga

Durante a maior parte da minha carreira, atuei em contato direto com o ecossistema educacional. As experiências que adquiri nesta jornada me provaram o que já sabemos: a educação muda vidas, abre portas e transforma a realidade de todos nós enquanto indivíduos e, a longo prazo, como sociedade. Para que de fato isso aconteça, considero importantíssimas as relações entre empresas e instituições de ensino superior, visto que ainda existem desafios estruturais e individuais, para que possamos chegar ao objetivo final — o de democratizar e melhorar o acesso à educação. Acredito que, com conexões bem estabelecidas neste sentido, o caminho pode ser mais fácil para vencer esses obstáculos. 

O fato é que o mercado educacional é extremamente rentável: no fim do ano passado, a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, estimou um crescimento de mais de 9% no setor durante aquele ano, com uma movimentação de cerca de R$220,5 bilhões. Assim, como em qualquer outra esfera do mercado, especialmente outras tão relevantes, é comum que exista uma competitividade entre os diferentes agentes envolvidos, ainda mais quando esse número não para de crescer – somente entre 2022 e 2023, o Brasil viu uma abertura de mais de 58 mil empresas de serviços voltados à educação. No entanto, ao tratar de um tema tão nobre quanto a educação, este objetivo maior deve ser um dos principais pilares comuns para nós que fazemos parte desse ecossistema em questão para, assim, fortalecer o coletivo e, consequentemente, o ensino no país. 

Por isso, hoje, vejo que a função das Instituições de Ensino deve ser, acima de tudo, o de prover uma educação de qualidade para seus alunos. Isso pode ser feito ao buscar formas de extrair 100% do potencial dos recursos que estão à disposição, investir em estratégias de aprendizagem mais tridimensionais e preparar melhor o estudante para entrar com mais entendimento do mercado de trabalho. E, paralelamente, outras empresas da esfera educacional, estas mais voltadas para os aspectos financeiros, podem prestar atenção em tópicos relacionados ao negócio das IES, como a captação monetária, e outros atributos mais técnicos do mercado — do ponto de vista econômico.

Algumas companhias promovem ações que ajudam a impulsionar esse grande ecossistema educacional, como, por exemplo, as captações de FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios), que nada mais são do que fontes de financiamento para que o estudante possa ingressar no ensino superior e, logo, incentivar o crescimento das instituições de ensino no que diz respeito a retenção dos alunos dentro da universidade. Esse tipo de operação contribui para o sucesso de todas as partes: da própria empresa que capta esse recurso, da IES que estará focada em ofertar um ensino de qualidade e também do próprio estudante que não ficará tão preocupado com o valor das mensalidades. 

A partir desse entendimento, é possível compreender a real necessidade de relações entre empresas com diferentes focos dentre um mesmo mercado. E, como comentei, no caso da educação, essas conexões são ainda mais cruciais, uma vez que, direta ou indiretamente, têm impacto direto no futuro de milhões de pessoas em todo o Brasil. E todos nós que estamos inseridos nesse universo devemos sempre nos lembrar do verdadeiro propósito do nosso trabalho: contribuir para uma sociedade em que tenhamos orgulho de viver.

Juliano Braga é head comercial B2B do Pravaler.

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