O que diz o coração do cliente


No último dia 06, a Enfoque Pesquisa de Marketing trouxe ao Brasil o australiano Jem Wallis, do Heartbeat Austrália, para apresentar às grandes empresas brasileiras uma nova ferramenta de pesquisa, capaz de aumentar a participação e penetração no mercado. O evento aconteceu no hotel Golden Tulip, em São Paulo, e contou com a participação de empresas como Peugeot, Nestlé, Unibanco, Motorola, General Motors, Claro, Multibrás, entre outros. Jem Wallis mostrou as inovações do Heartbeat inseridas em um novo estudo que busca entender o comportamento, as atitudes, valores e crenças de variados segmentos de público focalizando grandes temas. A meta do Heartbeat Brasil é ter a mesma penetração já obtida na Austrália.

Esse tipo de pesquisa tornou-se uma tendência, despertando o interesse de algumas empresas. O diferencial é que o Hearbeat oferece um material com foco em mudar a forma de pensar do consumidor. O estudo de insights complementa as pesquisas que as empresas fazem sobre as próprias marcas, ou seja, as organizações têm como principal estratégia conhecer os aspectos de consumo de sua própria marca ou categoria de produtos. Segundo Zilda Knoploch, presidente da Enfoque, sócia do Heartbeat no Brasil, o estudo trabalha com o pensamento de que na mente dos consumidores não há prateleiras de produtos, mas hierarquias de valores os quais eles acionam a cada processo de decisão.

Este ano, o Heartbeat Brasil tem como meta formar um novo Comitê Editorial com empresas para desenvolver o estudo. O objetivo é realizar mais dois estudos na mesma ótica anterior, ou seja, a de construir conhecimento sobre segmento de consumidores.

No último estudo realizado com os jovens, o Heartbeat teve como resultado prático, um insight, que fez parte de uma apresentação em um Congresso na semana passada. O que ficou evidente é que o jovem nessa faixa etária já é considerado adulto por possuir o título de eleitor, estar apto a dirigir e ingressar em uma universidade, entre outras conquistas. Contudo, o seu comportamento ainda é de adolescente. A pesquisa demonstra que essa característica não gera conflitos e classifica esse jovem como “adultescentes”. Constatações como essa são de grande valia para as empresas adaptarem sua comunicação de acordo com a realidade de seu consumidor.

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