O que pensa o cliente de farmácia?



O setor farmacêutico está sendo melhor avaliado pelos consumidores do que setores tradicionais, como o de hotéis e o varejo alimentar. É o que revela estudo da CVA Solutions, encomendada pela Takeda, empresa da indústria farmacêutica. Para o consumidor, que em média realiza compra em farmácias uma vez a cada 15 dias, o principal fator para efetuar uma compra é a variedade e disponibilidade de produtos (47%). Para escolher a farmácia, ainda é o custo que pagará pelos medicamentos (35%) ou a atratividade das promoções e facilidade de pagamento que contam. A categoria mais procurada nas farmácias ainda é a de medicamentos, segundo 70% dos entrevistados. Outro ponto decisivo é a fama e reputação da farmácia (29%).

 

Como oportunidades, foram identificadas a importância do varejista conhecer profundamente os clientes, aqueles que constantemente adquirem medicamentos como os pacientes crônicos ou gestantes. As compras em farmácias não são vistas pela população como algo prazeroso, segundo a pesquisa. Então, pelo olhar dos clientes, a escolha é realizada basicamente pelo serviço de atendimento oferecido, além do preço e facilidades de pagamento.

 

Os três principais motivos elencados para avaliar uma rede como a pior drogaria são:a ausência de conveniência, mix de produtos e/ou preço competitivo. O treinamento dos atendentes também foi identificado como um item que piora a percepção dos consumidores. Atualmente, destacam-se algumas ações realizadas para fidelização dos clientes como o próprio cartão fidelidade, que oferece algumas facilidades aos consumidores, principalmente para o pagamento. Segundo a pesquisa, os cartões das drogarias estão em terceiro lugar, depois de cartões de crédito e cartões de empresas aéreas.

 

O estudo foi realizado no mês de junho deste ano, pela internet, em todos os estados brasileiros e contou com uma amostra real de 6.195 pessoas, homens e mulheres entre 31 e 55 anos, predominando nesse universo as pessoas que possuem um companheiro e filhos em casa (44%). “Por meio da pesquisa, a Takeda quer oferecer informações valiosas, visando tornar as farmácias mais competitivas em suas regiões. Identificamos as necessidades dos nossos consumidores e compartilhamos esse diagnóstico com o varejo, que pode adaptar a oferta de seus serviços e fazer o tracking de sua melhoria, beneficiando a indústria como um todo.”, afirma Giles Platford, presidente da Takeda no Brasil.

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