O que podemos esperar para 2013?



Os fundadores da MundiPagg, empresa especializada em soluções de pagamento online, Verena Stukart e Fabio Barbosa fizeram uma lista com as principais tendências para o comércio eletrônico em 2013. Eles analisaram os hábitos de consumo on-line que devem ganhar força no próximo ano. Confira:

 

Mobile

Dados de um levantamento realizado pela Ipsos Media CT apontam que 14% da população brasileira – 27 milhões de pessoas – possui um smartphone. Já uma pesquisa da eMarketer afirma que, em 2014, o número de brasileiros conectados à internet via disponíveis móveis será maior do que aqueles conectados por computadores. “No celular, o carregamento das páginas e o processo de compra devem ser mais ágeis. O m-commerce pede uma página mais leve, que permita ao usuário segmentar a sua navegação de acordo com seus desejos e comprar em poucos toques. Lojas que se ajustam a essa realidade ampliam o leque de clientes e geram mais vendas”, explica Barbosa.

 

Showrooming

Analisar um produto na loja física para depois comprá-lo on-line – também conhecido como “showrooming” – é mais uma das tendências para 2013. Dessa maneira, o usuário pode comparar os preços em tempo real para tomar a melhor decisão na hora da compra. Um estudo, realizado pelo Edgell Knowledge Network, em parceria com o Ebay, revela que esta prática atinge cerca de 80% dos lojistas dos Estados Unidos. No Brasil, o hábito ainda não está consolidado, mas é uma questão de tempo para que se torne uma realidade.

 

Micro lojas virtuais

Com diversas opções de boas plataformas de e-commerce (algumas delas até gratuitas) é de se esperar uma série de lojas geridas por pessoas físicas para a venda de pequenas produções artesanais e pontos de vendas de micro empreendimentos. “Proprietários de pequenas lojas não precisam mais se limitar ao varejo físico e devem estender seus negócios cada vez mais para a internet”, comenta Verena.

 

Social Commerce

Outra tendência que merece destaque é a integração ainda maior com as redes sociais. Listas de desejos, por exemplo, podem ser montadas diretamente a partir de redes sociais como Facebook e ficarão disponíveis nas lojas virtuais. Outro ponto de destaque são sites mais voltados para a experiência de compra, como o Pinterest, rede social de compartilhamento de imagens cada vez mais usada por empresas em busca de exposição para seus produtos.

 

Sit-Back Shopping

Uma das grandes mudanças nos últimos dozes meses foi a popularização dos tablets, que hoje podem ser encontrados em modelos de vários tamanhos e tipos, com valores bem mais acessíveis. Os usuários de tablets, que eram pouco mais de 220 mil no início do ano passado no Brasil, hoje são cinco milhões e representam 13% dos acessos à Internet por meio de dispositivos móveis. As conclusões estão na pesquisa F/Radar, elaborada pela agência F/Nazca Saatchi & Saatchi em parceria com o Datafolha. Isto também está transformando as maneiras como as pessoas acessam conteúdo, bem como os horários em que elas praticam tal ação. O hábito de comprar também é afetado, e, inclusive, é uma das atividades mais populares em tablets, sendo a categoria de roupas e acessórios uma das mais procuradas. “Geralmente as pessoas usam os tablets em momentos que estão mais tranquilas, o que estimula o consumo”, comenta Verena. Compreender e saber como aproveitar esse comportamento, também conhecido como “Sit-Back Shopping”, representa um grande potencial para os varejistas.

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