Autores: Patrícia Sodré e Paulo Miranda Porto Filho
Você já ouviu falar em BI pessoal ou BI self-service? Trata-se de uma nova tendência no mercado de plataformas de BI que tem como objetivo aproximar a análise de dados do dia a dia dos executivos, sem a necessidade de comprometer muito tempo e muitos profissionais das áreas de TI.
A ideia principal desse novo enfoque é fornecer aos usuários ferramentas que sejam de fácil instalação e configuração, fáceis de aprender e simples de usar. Em termos de capacidade, essas soluções devem fornecer funcionalidades de geração de relatórios, criação de gráficos, correlações entre informações provenientes de fontes diferentes, análise de cenários, entre outras.
Uma das principais motivações para a criação desse novo enfoque é diminuir a constante necessidade de consumir recursos (tempo e pessoas) do time de TI todas as vezes que os usuários de negócio precisam fazer alterações em seus ambientes de BI para suportar novas necessidades do mercado.
Os requisitos de BI mudam mais rápido do que um modelo de suporte de TI centralizada pode sustentar. Mesmo com aplicações e projetos seguindo as melhores práticas de desenvolvimento em BI, as empresas ainda lutam para transformar aplicações de BI rápidas o suficiente para atender requisitos de negócios em constante mutação. Em algumas semanas, o mundo pode mudar completamente devido a uma súbita fusão e/aquisição, uma nova ameaça competitiva, uma nova estrutura de gestão ou novos requisitos de compliance e de órgãos reguladores.
Na maioria das vezes em que as áreas usuárias solicitam para a TI alguma alteração no ambiente de BI o prazo de entrega esperado é bem menor do que o tempo hábil que a área de TI necessita para implementar a mudança. Ao adotar uma solução de BI self-service, é possível realizar por conta própria boa parte das mudanças, tais como criação de novos relatórios, painéis de gráficos, análise de cenários etc. Com essa maior independência, o time de TI fica com mais tempo disponível para atuar na implementação de mudanças mais críticas e complexas, melhorando assim o prazo de entrega dessas alterações.
A implementação do BI self-service resulta, ainda, na redução de tempo no estabelecimento de requisitos e parâmetros para geração de relatórios e análises, que muitas vezes não são compreendidos pelas áreas de TI. Dessa forma, a adoção de uma plataforma de BI self-service, tende a trazer benefícios não só para as áreas de negócio, mas também para as equipes de TI, que passarão a atender melhor seus clientes internos.
Outra vantagem da plataforma é a facilidade da manipulação de dados off-line (fora de suas redes corporativas e até mesmo fora da internet). O intuito é facilitar análises Ad-hoc (consultas rápidas com uma finalidade específica) utilizando visões materializadas (pré-armazenadas em seus próprios dispositivos) e com o poder de cruzar esses dados com planilhas externa, além de possibilitar consultas de dados sem a necessidade de qualquer meio de conexão.
As plataformas de BI self-service são mais leves, flexíveis e de fácil aprendizado, o que reduz drasticamente o custo e o tempo de implantação de projetos de BI. A consistência e a qualidade dos dados provenientes de projetos desse porte são notavelmente superiores, tendo em vista que o desenvolvimento da camada de apresentação está nas mãos de seus próprios consumidores. Um desafio para desmitificar o BI é aplicação adequada das regras de segurança da informação e portabilidade dos dados, uma vez quebrada essa barreira, essa plataforma só tem a crescer juntamente com as empresas que a adotarem.
Patricia Sodré é gerente de produtos na eWave do Brasil, especialista em gestão de projetos de Business Intelligence e professora do SENAI e da FIT – Faculdade Impacta de Tecnologia.
Você já ouviu falar em BI pessoal ou BI self-service? Trata-se de uma nova tendência no mercado de plataformas de BI que tem como objetivo aproximar a análise de dados do dia a dia dos executivos, sem a necessidade de comprometer muito tempo e muitos profissionais das áreas de TI.
A ideia principal desse novo enfoque é fornecer aos usuários ferramentas que sejam de fácil instalação e configuração, fáceis de aprender e simples de usar. Em termos de capacidade, essas soluções devem fornecer funcionalidades de geração de relatórios, criação de gráficos, correlações entre informações provenientes de fontes diferentes, análise de cenários, entre outras.
Uma das principais motivações para a criação desse novo enfoque é diminuir a constante necessidade de consumir recursos (tempo e pessoas) do time de TI todas as vezes que os usuários de negócio precisam fazer alterações em seus ambientes de BI para suportar novas necessidades do mercado.
Os requisitos de BI mudam mais rápido do que um modelo de suporte de TI centralizada pode sustentar. Mesmo com aplicações e projetos seguindo as melhores práticas de desenvolvimento em BI, as empresas ainda lutam para transformar aplicações de BI rápidas o suficiente para atender requisitos de negócios em constante mutação. Em algumas semanas, o mundo pode mudar completamente devido a uma súbita fusão e/aquisição, uma nova ameaça competitiva, uma nova estrutura de gestão ou novos requisitos de compliance e de órgãos reguladores.
Na maioria das vezes em que as áreas usuárias solicitam para a TI alguma alteração no ambiente de BI o prazo de entrega esperado é bem menor do que o tempo hábil que a área de TI necessita para implementar a mudança. Ao adotar uma solução de BI self-service, é possível realizar por conta própria boa parte das mudanças, tais como criação de novos relatórios, painéis de gráficos, análise de cenários etc. Com essa maior independência, o time de TI fica com mais tempo disponível para atuar na implementação de mudanças mais críticas e complexas, melhorando assim o prazo de entrega dessas alterações.
A implementação do BI self-service resulta, ainda, na redução de tempo no estabelecimento de requisitos e parâmetros para geração de relatórios e análises, que muitas vezes não são compreendidos pelas áreas de TI. Dessa forma, a adoção de uma plataforma de BI self-service, tende a trazer benefícios não só para as áreas de negócio, mas também para as equipes de TI, que passarão a atender melhor seus clientes internos.
Outra vantagem da plataforma é a facilidade da manipulação de dados off-line (fora de suas redes corporativas e até mesmo fora da internet). O intuito é facilitar análises Ad-hoc (consultas rápidas com uma finalidade específica) utilizando visões materializadas (pré-armazenadas em seus próprios dispositivos) e com o poder de cruzar esses dados com planilhas externa, além de possibilitar consultas de dados sem a necessidade de qualquer meio de conexão.
As plataformas de BI self-service são mais leves, flexíveis e de fácil aprendizado, o que reduz drasticamente o custo e o tempo de implantação de projetos de BI. A consistência e a qualidade dos dados provenientes de projetos desse porte são notavelmente superiores, tendo em vista que o desenvolvimento da camada de apresentação está nas mãos de seus próprios consumidores. Um desafio para desmitificar o BI é aplicação adequada das regras de segurança da informação e portabilidade dos dados, uma vez quebrada essa barreira, essa plataforma só tem a crescer juntamente com as empresas que a adotarem.
Patricia Sodré é gerente de produtos na eWave do Brasil, especialista em gestão de projetos de Business Intelligence e professora do SENAI e da FIT – Faculdade Impacta de Tecnologia.
Paulo Miranda Porto Filho é diretor de marketing e alianças na eWave do Brasil.