Com um mês de portabilidade numérica, a Oi vê com bons olhos a mudança, principalmente em São Paulo. “Uma empresa que está entrando nesse mercado, a portabilidade, sem dúvida, é um aliado importante”, conta Roderlei Generali, diretor de mercado da Oi para Região III (São Paulo). A operadora, que levanta a bandeira do desbloqueio de celular, irá apostar na convergência dos serviços. “A Oi confia nesse diferencial e na qualidade dos serviços para continuar aumentando a participação de mercado”, afirma o diretor. Nesta entrevista exclusiva, Generali explica a posição da empresa e quais as estratégias para manter os clientes.
ClienteSA – A Oi é defensora do desbloqueio. Porém as empresas afirmam que a liberdade está na portabilidade, qual a relação entre desbloqueio e portabilidade?
Roderlei Generali – A liberdade de escolha do consumidor é uma bandeira da Oi, que foi a primeira operadora brasileira a oferecer o desbloqueio gratuito de aparelhos para todos os consumidores e hoje só comercializa celulares não bloqueados em suas lojas e revendedores. A Oi defende a portabilidade total: ou seja, a portabilidade numérica com o desbloqueio de aparelhos. Desta forma, os consumidores podem usufruir seu direito de escolha na plenitude. Não faz sentido falar em portabilidade e continuar a vender aparelhos bloqueados. Isso é oportunismo.
Roderlei Generali – A liberdade de escolha do consumidor é uma bandeira da Oi, que foi a primeira operadora brasileira a oferecer o desbloqueio gratuito de aparelhos para todos os consumidores e hoje só comercializa celulares não bloqueados em suas lojas e revendedores. A Oi defende a portabilidade total: ou seja, a portabilidade numérica com o desbloqueio de aparelhos. Desta forma, os consumidores podem usufruir seu direito de escolha na plenitude. Não faz sentido falar em portabilidade e continuar a vender aparelhos bloqueados. Isso é oportunismo.
Qual a avaliação da Oi para o primeiro mês de portabilidade?
O que podemos dizer é que, até o momento, o fluxo de clientes que portam seus números ao entrar e sair da Oi não é expressivo. A expectativa da empresa é de que a portabilidade ganhará mais força no primeiro trimestre de 2009, quando chegará às maiores cidades do país, como Rio de Janeiro e São Paulo.
O que podemos dizer é que, até o momento, o fluxo de clientes que portam seus números ao entrar e sair da Oi não é expressivo. A expectativa da empresa é de que a portabilidade ganhará mais força no primeiro trimestre de 2009, quando chegará às maiores cidades do país, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Quais são as estratégias da Oi para manter os clientes?
A Oi tem uma estratégia de negócios consolidada e vitoriosa: a oferta de serviços convergentes de telecomunicações. A companhia é a única operadora “quadruple-play” do Brasil, ou seja, que tem pacotes reunindo quatro serviços diferentes: telefonia fixa, telefonia móvel, banda larga e televisão por assinatura. A Oi confia nesse diferencial e na qualidade de seus serviços para continuar aumentando sua participação de mercado.
O que muda na concorrência entre as operadoras neste novo contexto da portabilidade?
A portabilidade estimula a concorrência e torna ainda mais evidente que o fator determinante para atrair e reter clientes é a qualidade dos serviços.
A portabilidade estimula a concorrência e torna ainda mais evidente que o fator determinante para atrair e reter clientes é a qualidade dos serviços.
Quais são as novidades em estratégia de marketing para ganhar mercado com a portabilidade?
A estratégia da Oi é a da convergência de serviços, modelo adotado com pioneirismo e que levou a empresa à liderança de mercado em sua área de atuação.
A estratégia da Oi é a da convergência de serviços, modelo adotado com pioneirismo e que levou a empresa à liderança de mercado em sua área de atuação.
Será mais fácil entrar em novos locais, como São Paulo, com a portabilidade?
Sim. Apesar de ser o estado mais rico do país, São Paulo ainda tem uma penetração de telefonia celular inferior à de outros estados. A cada cem paulistas, 78 têm uma linha móvel, enquanto no Rio de Janeiro, por exemplo, o percentual é de 89%. Como o poder aquisitivo em São Paulo é maior, a conclusão é de que a concorrência no estado ainda é limitada e existe um grande potencial de crescimento. Para uma empresa que está entrando nesse mercado, a portabilidade, sem dúvida, é um aliado importante.