Os principais problemas de atendimento dos planos de saúde aos pacientes, no estado de São Paulo, estão relacionado à marcação de consultas, falhas importantes no atendimento em pronto-socorro, dificuldades para realização de exames e procedimentos de maior custo, consequências do descredenciamento de médicos, hospitais e laboratórios, de acordo com levantamento da encomendado pela APM, Associação Paulista de Medicina, à Datafolha. A APM e a ProTeste também lançaram um serviço nacional de apoio exclusivo aos pacientes, com um telefone para atender as reclamações nacionais.
Entre os usuários que utilizaram os serviços de planos de saúde nos últimos dois anos, 77% tiveram algum problema (praticamente 8 em cada 10). A média foi de 4,2 problemas. O índice de usuários com problemas foi de 64% para consultas; 40% em exames diagnósticos, e, o que é gravíssimo, 72% em pronto-socorro, quando a pessoa mais necessita de agilidade e resolubilidade.
No caso das consultas, as principais queixas são de demora para marcação, de médico que saiu do plano e demora para autorização. Em exames diagnósticos, as reclamações recorrentes são de demora para marcação de exames e procedimentos, poucas opções de laboratórios, entre outros.
No pronto-socorro, há os seguintes problemas:
67% – Local de espera lotado
51% – Demora para atendimento
12% – Demora para realização de exames
12% – Locais inadequados para medicação
5% – Negativa de atendimento
4% – Demora ou negativa na transferência para leito hospitalar
67% – Local de espera lotado
51% – Demora para atendimento
12% – Demora para realização de exames
12% – Locais inadequados para medicação
5% – Negativa de atendimento
4% – Demora ou negativa na transferência para leito hospitalar