A maioria (90%) dos executivos das áreas de analytics e business intelligence consideram que as análises são muito importantes para os esforços de transformação digital e que o investimento nesse tipo de tecnologia para os próximos cinco anos deve acelerar. No Brasil, esse número é de 75%. As informações fazem parte do estudo Global State of Enterprise Analytics, da MicroStrategy, realizado pela consultoria global de pesquisa Hall & Partners. Os resultados foram originados a partir de um amplo levantamento realizado com cerca de 500 profissionais, distribuídos igualmente pelo Brasil, Alemanha, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
Ainda de acordo com o estudo, 71% das empresas entrevistadas disseram que planejam gastar mais em iniciativas relacionadas a essas tecnologias até 2020. O relatório também revelou que mais de 95% das empresas planejam investir mais ou aproximadamente o mesmo na contratação de novos talentos com especialidades analíticas.
“Como a pesquisa indica, os avanços em analytics e business intelligence estão sendo feitos rapidamente agora, com maiores avanços nos últimos dois anos do que na última década”, diz Marge Breya, Vice-presidente Executiva e Diretora de Marketing da MicroStrategy. “Nossas discussões agora são com as áreas de negócios, não apenas CIOs, e elas concentram-se em direcionar esforços às iniciativas que insiram inteligência em seus processos, aplicações e dispositivos.”
A pesquisa indica ainda que as empresas não estão apenas usando big data para melhorar as operações principais, mas também para transformar as experiências dos clientes e criar novos modelos de negócios. Empresas orientadas por dados em todo o mundo relatam que os dois principais benefícios de suas iniciativas de análise de dados são eficiência e produtividade melhores (63%), bem como tomada de decisão mais rápida e mais eficaz (57%).
No Brasil, quando questionados sobre como as suas organizações usavam dados e analytics, 62% dos brasileiros disseram utilizá-los para orientar estratégias e promover mudanças; 57% para sistematizar processos e melhorar a eficiência de custos; e 52 % para monitorar e melhorar o desempenho financeiro. Outras aplicações como gerenciamento de riscos (53%), monitoramento do mercado (50%), atrair e reter clientes (48%); desenvolvimento de novos produtos (46%), foram citadas. Em relação aos benefícios obtidos, assim como os demais países, melhorar a eficiência e a produtividade foi citado por 61% dos profissionais locais, seguido por decisões mais rápidas e efetivas, mencionadas por 57%.
“As descobertas do relatório repercutem em nossos clientes e explicam a corrida em que as empresas estão para levar as análises de dados para as mãos de todos os tomadores de decisões da empresa”, diz Steve Holdridge, vice-presidente executivo sênior de serviços mundiais da MicroStrategy.