Nível de estresse dos empresários brasileiros cresceu, mas eles ainda figuram entre os menos estressados no mundo. Segundo dados do International Business, IBR, 2012 da Grant Thornton International, 19% dos empresários pesquisado disseram que o estresse aumentou nos últimos 12 meses, 10 pontos percentuais a mais que o registrado em 2010, porém abaixo da média global de 28%. O estudo foi feito com 6.000 empresas em 40 economias.
O Brasil é o 30º país no ranking. O primeiro é a Grécia (67%), seguida por China (60%), Taiwan (57%) e Vietnã (56%). Os países com empresários menos estressados nos últimos 12 meses foram Dinamarca (6%), Austrália (9%), Holanda (13%) e Rússia (13%).
Entre as causas do estresse no Brasil, segundo a pesquisa, estão conflitos internos e políticos na companhia (26%), pressão para alcançar metas de desempenho (25%) e o volume de informação (22%). Para 72% dos executivos brasileiros a forma de aliviar o estresse é com programas em casa e fora. Outras formas de diminuí-lo é praticando esportes (64%) e mantendo um ritmo regular de trabalho (61%).
Globalmente, o nível de estresse dos executivos teve o menor aumento anual desde 2005. “Apesar do panorama mundial incerto, o resultado mostra que os empresários estão ajustando seus objetivos de negócios de forma a controlar o estresse, por exemplo, sendo mais conservadores. Além disso, os empresários certamente aprenderam a administrar melhor os desafios que enfrentam em meio à volatilidade global e a gerenciar melhor seu tempo”, diz Javier Martinez, responsável pelo IBR na América Latina.