Quase 70% dos consumidores da capital paulista planejam suas viagens pela Internet, no caso de destinos para lazer. Sendo que quem mais utiliza a web para essa função são os jovens, com idade entre 18 e 34 anos, que representaram 71,5%. Esses dados pertencem a uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, FecomercioSP. Por meio de seu Conselho Executivo de Viagens e Eventos Corporativos, CEVEC, que ouviu mil pessoas da cidade de São Paulo. O objetivo é mapear os hábitos de consumo na internet, com foco no segmento de viagens.
Chamado de “Comportamento dos Usuários na Internet”, o estudo ainda apontou que com relação à procura de viagens de negócios, apenas 36,3% dos entrevistados disseram utilizar a internet. De acordo com a Entidade, isso ocorre porque, em grande parte dos casos, não é o viajante corporativo que compra a própria passagem, mas sim a instituição a que está vinculado. Por outro lado, das pessoas que realizam pesquisas online de viagens, 57,2% concluíram a compra no site. Os demais optaram por comprar em agência de viagens (29%) e lojas (10,9%). Das vantagens mencionadas pelos entrevistados, os preços mais acessíveis é o que mais atrai para a internet (40%), seguido pelas facilidades que o canal digital oferece (36,6%).
A pesquisa evidenciou também que o uso da internet para planejar viagens de lazer cresce de acordo com a renda e a escolaridade. No caso de consumidores com renda familiar acima de R$ 12 mil, 90,9% utilizam o serviço para consultas e planejamento. Entre consumidores com renda familiar de até mil reais, o porcentual cai para 36%. As diferenças entre segmentos são menos significativas no caso das viagens corporativas. Entre os que recebem acima de R$ 12 mil, 52,7% utilizam a web para planejamento de viagens. Entre consumidores com renda familiar de até R$ 1 mil, o porcentual cai para 21,1%.
A probabilidade de conclusão da compra no próprio site também cresce com a renda. Entre aqueles que têm renda familiar de até R$ 1.000, 63,9% acabam comprando o pacote em lojas ou agências de viagem. Por outro lado, entre consumidores com renda familiar de mais de R$ 12 mil, 72% acabam efetivando a compra no próprio site.