Com mais de 360 lojas totalmente informatizadas em dez Estados do País, o Ponto Frio investe cada vez mais em tecnologia para aumentar a eficiência dos processos de negócios e garantir, aos clientes, qualidade no atendimento e cumprimento dos prazos. Hoje, a empresa é uma das principais redes varejistas com mais de 90% dos 250 fornecedores totalmente integrados na recepção de pedidos e envio de notas fiscais. Isto é possível graças à tecnologia de troca eletrônica de dados da Mercador, empresa do Grupo Telefônica especializada em implantação de projetos de integração.
Quando adotou a solução da Mercador, em setembro de 2004, a meta era elevar o número de fornecedores que utilizam EDI (Eletronic Data Interchange) de cinco para 80, que representariam 80% das compras da companhia. O desafio de melhorar a gestão da logística estava alinhado com a estratégia de crescimento.
“Mais importante do que atingir o nível de integração com os fornecedores, nosso propósito era manter a qualidade, diminuindo os erros inerentes ao processo, tempo de recebimento dos caminhões em nossos 06 centros de distribuição, localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre, e aumentar a velocidade na transmissão dos pedidos em conformidade com a correta entrega, uma vez que a empresa estava diante de um novo direcionamento”, afirma Gabriel Fernandes, diretor de logística do Ponto Frio.
Gabriel observa que, diferentemente dos supermercados, com fornecedores próximos do varejo, as indústrias de eletroeletrônicos estão concentradas em regiões distantes dos pólos industriais. Por isso, para chegar a São Paulo, por exemplo, as mercadorias demoram aproximadamente 20 dias, tornando a gestão de estoque mais complexa. “Certos produtos, como os de áudio, vídeo e informática, chegam de escolta armada e o custo de um percurso São Paulo-Rio de Janeiro é de aproximadamente R$ 10 por quilômetro rodado. Antes de automatizar o processo, a mercadoria solicitada chegava sem que fossemos informados. O atraso gerava um grande prejuízo para o fabricante, e nossa produtividade também era afetada, uma vez que tínhamos que parar para localizar o pedido”, explica Fernandes.
Thatiana Garcia, gerente de processos logísticos do Ponto Frio, lembra que a proposta de automatizar a área logística partiu de uma ação conjunta com a Multibrás, um dos fornecedores. Segundo ela, atualmente a maioria dos fornecedores estão integrados via Web/EDI, mas a Multibrás já está num nível mais avançado, com os sistemas conversando diretamente e, conseqüentemente, as informações enviadas e recebidas são exatamente as mesmas, aumentando em mais de 90% o nível de qualidade, sem erros. “Como a solução é flexível, temos a possibilidade de também melhoramos o planejamento de estoque junto aos fornecedores menores e sem a necessidade de grandes investimentos tecnológicos. Na solução completa é possível visualizar com detalhe o nosso nível de estoque, bem como a disponibilidade do fornecedor.”
Segundo o diretor comercial da Mercador, Valêncio Garcia, os projetos de integração e automação dos processos mercantis, logísticos e financeiros utilizando a plataforma Mercador têm propiciado reduções de custo da ordem de até 2,0% do faturamento bruto de nossos clientes. “Nosso comprometimento é tão grande com o sucesso do projeto que muitas vezes alocamos um profissional especializado dentro do cliente com o objetivo de conduzir o processo e interagir com todas as diversas áreas envolvidas; uma vez que esses projetos permeiam todas as áreas da empresa”, afirma o diretor. Além disso, a rede varejista de eletroeletrônicos garantiu uma economia de 30% nos custos com papel ou averiguação e 30% em ruptura (falta de produto na prateleira).