Autor: Lauro de Lauro
A adoção mundial das nuvens públicas, privadas e híbridas está se expandindo de forma rápida e acelerada, implicando em novos modelos de consumo de TI, principalmente pela necessidade das empresas pela transformação para o digital, diferenciação dos negócios e redução de custos.
A realidade clara é que se os departamentos de TI não buscarem a redução da complexidade, melhorias na segurança, contenção de despesas e, principalmente, não ganharem agilidade e flexibilidade exigidas na jornada para o digital, eles estão fadados ao fracasso.
Por isso, os gestores de TI estão mudando sua forma de atuação e tornando “TI como-um-serviço” um modelo operacional, onde a TI atua e opera como um prestador de serviços interno, suportando a inovação as necessidades das outras linhas de negócio (LOBs).
Enquanto nuvem pública pode se tornar o modelo de implantação primário para muitas cargas de trabalho nos próximos 5 a 10 anos, muito em função das vantagens de custo e redução da sobrecarga de gerenciamento, vivemos atualmente um período de transição e múltiplas nuvens são a realidade para suportar a maturidade das aplicações e a jornada para o digital.
Aqui no Brasil a adoção de nuvens híbridas ainda está engatinhando. Muitos provedores de nuvens e fornecedores possuem ofertas, mas a implementação de nuvens híbridas requer um profundo entendimento das necessidades do momento, desafios e da maturidade das aplicações da empresa.
Por outro lado, as nuvens privadas também têm pouca aderência por aqui, principalmente por falta de ofertas consistentes e conhecimento das equipes de TI para sua implementação.
Assim, fica cada vez mais fica claro que a melhor abordagem é consumir multicloud. Entender o momento na jornada para o digital e a maturidade das aplicações é fundamental para determinar qual a melhor escolha para cada carga de trabalho. As características e requisitos suportados por cada nuvem como custo, desempenho, flexibilidade, abrangência e simplicidade de uso necessitam ser analisadas e, somente uma abordagem multi-nuvem, possibilita a evolução para um modelo de TI dinâmico, ágil e flexível.
Entendo que as empresas devem consumir nuvens de acordo com a maturidade das suas aplicações, suas características, conformidades e custos que melhor se encaixam as suas necessidades, apoiado por um experiente multicloud. Afinal, não existe uma única nuvem para todas as aplicações e não é toda aplicação que consome qualquer nuvem.
Lauro de Lauro é diretor de marketing e produtos do UolDiveo.