O profissional que atende ao público precisa desenvolver modalidades para fazer um bom atendimento. É preciso considerar que o cliente não se diferencia um do outro, todos são iguais. Porém, muitos profissionais não estão preparados para se deparar com clientes portadores de alguma deficiência, os quais merecem receber um bom atendimento, assim como um não deficiente. Muitas vezes, por falta de informação, os atendentes não sabem como se relacionar com portadores de deficiência, isso pode prejudicar o andamento da venda e ainda deixar o cliente numa “saia justa”.
De acordo com o consultor empresarial Eraldo Melo, especialista em atendimento ao cliente, alguns conceitos e dicas para realizar um bom atendimento ao portador de deficiência, devem ser construída internamente. “A empresa deve se atentar sobre esses conflitos, os treinamentos aos colaboradores podem ser a base para fazer um bom atendimento. É preciso preparar internamente toda a equipe de profissionais, fazendo com eles saibam identificar uma pessoa com deficiência auditiva, visual, física entre outros”, explica.
Um atendimento ruim pode causar transtornos a quem precisa. “Alguns atendentes quando percebem que o cliente possui alguma deficiência, sai pelos cantos da loja, preferindo passar a ‘bola’ (cliente) para seu colega atender. Isso é incorreto, toda pessoa necessita de receber um ótimo atendimento”, ressalta Melo.
É preciso ter domínio de técnicas de atendimento que permita que o trabalho flua positivamente. Uma boa comunicação, relacionamento e harmonia direcionada as técnicas de atender e vender são fundamentais no mercado.
O portador de deficiência visual utiliza uma bengala para se locomover, ao avistá-lo, logo se prontifique, não permita que ele tenha o trabalho de buscar ajuda por si só, como destaca o especialista. “O melhor que deve ser feito pelo atendente é saber o que o cliente necessita, logo, traga os objetos até este cliente. Caso não tenha como fazer isso, conduza com cuidado até o local para que ele faça o toque”, afirma Eraldo.
Deficiente visual não é surdo, então, não é necessário gritar no ouvido dele. “Use tom normal de voz. Além disso, o portador de deficiência física possivelmente utiliza muletas, cadeira de rodas ou prótese, isso também ajuda na identificação. Da mesma maneira do visual, leve o produto até ele, talvez as gôndolas ou quantidade de clientes no interior da loja possa impedir sua locomoção. Este cliente não é uma criança, então precisa tratá-lo com essa comparação”, salienta o especialista.
“Alguns vendedores acham que são intérpretes de LIBRAS. Se você desconhece, por favor, não invente gestos”, finaliza Melo.