Qual o melhor e o pior mês para o varejo?

Dezembro é sempre marcante devido às festas de fim de ano, as quais ajudam, e muito, a aumentar o movimento de clientes em qualquer segmento. E segundo o levantamento da Serasa Experian, considerando os últimos 14 anos (2000 a 2013), a atividade do comércio no último mês do ano fica 23,8% acima da média mensal. O segmento mais aquecido é o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, que registra 63,7% a mais em movimentação, seguido por móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, com alta de 36,8%, e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que tem um fluxo 20,3% superior.
Já fevereiro costuma ser o pior mês do ano para o varejo brasileiro, com queda de 10,5% na atividade geral dos segmentos. O setor com maior baixa é justamente o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios,com declínio de 30,0%, em relação à sua média mensal histórica. O menor número de dias úteis, considerando ainda o Carnaval, que geralmente cai em fevereiro, ajuda a fazer do segundo mês do ano o mais fraco, segundo os economistas da Serasa Experian. O acúmulo de contas típicas desse período, como IPVA, IPTU, material escolar, entre outras, também colaboram.
Os altos e baixos também se justificam pelo comportamento das famílias durante o ano. Entre julho e novembro, as lojas de materiais de construção registram atividade acima da sua média mensal. Para os economistas da Serasa, as reformas são mais comuns no segundo semestre porque, entre outros pontos, o orçamento está menos comprometido com as despesas, já pagas no começo do ano, além da preocupação de deixar a casa mais bonita para receber familiares e amigos nas festas de fim de ano.

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