Que é o paciente digital?

A área da saúde também tem evoluído na esfera digital. De acordo com o estudo Global Consumer Insights 2019, lançado pela PwC, mais de dois terços dos consumidores brasileiros já possuem confiança suficiente para adquirir serviços desse mercado via mobile de empresas que não necessariamente são hospitais ou farmácias, mas sim fornecedoras de tecnologia. Nesse sentido, se destacam o agendamento online de consultas, a compra de medicamentos e até o atendimento à distância.
De olho nisso, a Doctoralia definiu, a partir de um estudo com os usuários de sua plataforma, o perfil do paciente digital brasileiro como sendo mulher, entre 25 e 34 anos de idade e com grande interesse em aconselhamento com ginecologistas, psicólogos, dermatologistas, endocrinologistas e psiquiatras. “Aqui no Brasil, as mulheres correspondem a 76% dos usuários da nossa plataforma. Acreditamos que isso acontece pelo fato de que elas ainda sejam responsáveis pela saúde do lar, marcando consultas não somente para si mesmas, mas também para os filhos, companheiros e outros parentes”, pontua Carlos Eduardo Spezin Lopes, CEO da Doctoralia no Brasil.
O executivo ainda destaca que essas pessoas se conectam majoritariamente via smartphones (63%) e levam muito em consideração a opinião de outros usuários ao escolherem um profissional, se atentando a comentários e avaliações positivas. Dentre os serviços mais buscados, se destacam a terapia de casal (4%), o tratamento de varizes (4%) e a terapia comportamental cognitiva (3%). De acordo com Lopes, isso mostra as tendências, o estilo de vida e os hábitos presentes em cada país.

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