Quebra de paradigmas

Disrupção é quando uma inovação surge para trazer um novo produto ou solução mais acessível, fazendo assim que o mercado tradicional do setor seja desestabilizado. Este é um movimento que vem acontecendo com bastante frequência devido à tecnologia e tem entrado no radar das empresas para que elas próprias sejam capazes de promover melhorias e rupturas dentro dos próprios serviços, fidelizando o cliente e alcançando um novo público. “a disrupção é a oferta de uma solução inovadora que muda o formato do consumo tradicional, o modelo de negócio e a relação com o público. Quando falamos de um produto específico, a disrupção seria identificar um uso diferente, como o desenvolvimento de novas fórmulas, tamanhos ou entregas que façam mais sentido para o negócio”, explica Damian Pirichinsky, Diretor de Marketing Mercosul da Kellogg’s
As startups têm sido um forte modelo na construção de inovações disruptivas, sempre buscando brechas de demanda entre os consumidores e surgindo com a entrega acessível e agilizada para o cliente. A Kellogg tem em seu DNA a preocupação de oferecer soluções que sejam disruptivas para ter sempre a melhor entrega ao seu consumidor. Atualmente, a criação de startups de soluções inovadoras que atendam às demandas que não foram percebidas anteriormente, torna o mercado ainda mais competitivo. E a Kellogg considera este impacto positivo, pois ele promove uma mudança de percepção do modelo de negócio, onde o tradicional já não faz mais sentido se não houver investimento em pesquisas e entendimento de cenário”, comenta o executivo. 
É justamente essa quebra na mentalidade das companhias, que agora precisam sempre encontrar novas formas de se inovar, tendo em vista a manutenção de seu público, uma das maiores vantagens desse movimento disruptivo. Outro ganho dessa novidade é a aproximação das organizações com os seus consumidores, para poderem prever e compreender o que estes estão demandando. “A estratégia da Kellogg Company é atender às demandas de consumo de forma completa. Por isso, realizamos pesquisas para aprimorar os produtos e apresentar inovações aos consumidores. A relação da companhia com o consumidor é próxima, principalmente por estarmos dentro de suas casas e termos uma ligação pela memória afetiva. Por isso, buscamos inovar, mas sem deixar de lado a tradição da marca para manter a confiança entre a Kellogg e os consumidores,” conclui Pirichinsky

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Quebra de paradigmas



Autor: Nilson Martinho

 

Está atrasado para seu vôo? Check-in via celular. Foi ao cinema e esqueceu sua carteira? Saque seu celular e compre o ticket ali mesmo. Está perdido? Seu telefone móvel traça a rota da origem ao destino (e sem GPS!). Sua empresa está perdendo competitividade pela demora na coleta de dados dos seus clientes? Utilize uma solução de documento móvel e realize em tempo real sua operação. Seu cliente está mudando para o concorrente? Disponibilize para ele um banco móvel para que faça suas operações financeiras na conveniência de sua casa ou escritório. Necessita aprovar uma venda especial? Conecte seu celular ao ERP para uma aprovação segura. Quer acompanhar a nova estratégia da empresa com indicadores on-line? Seu celular pode ser um dashboard móvel.

 

Sinto informar, mas aquele que pensa que celular é apenas um aparelho de telefone móvel está 10 anos atrasado. Entretanto, muitas corporações, ao tocarem no assunto mobilidade, ainda têm em mente apenas os dispositivos móveis, que, aliás, podem ser aparelhos de telefone mais simples ou complexos como os smartphones, notebooks, canetas digitalizadoras ou mesmo um hardware específico como o utilizado para aplicações de agência móvel. Porém, estes são apenas a ponta do iceberg. Por trás de aplicações complexas, como as citadas no início deste artigo, existem sistemas “interdepartamentais”, que foram integrados para viabilizar seu acesso por meio de aparelhos móveis.

 

Para alcançar tais integrações, são necessários serviços altamente especializados. Não é à toa que vemos o movimento de grandes players do mercado neste sentido. A gigante Microsoft entrou no mercado, com soluções de negócio (ERP e CRM), a partir de sua linha Dynamics. Ao mesmo tempo, reforça seu posicionamento em mobilidade com o Windows Mobile e lança uma iniciativa denominada Unified Communication, em que a principal mensagem é acessar e ser acessado a qualquer hora e em qualquer lugar.

 

Outra empresa que tem se mobilizado com um dinamismo incrível é a finlandesa Nokia. Começou com seus celulares mais simples, migrou para os smartphones, adquiriu uma série de empresas de software, posicionou seu sistema operacional Symbiam como o mais utilizado e agora migra rapidamente para o universo de serviços. Tenta repetir o que fez a Microsoft com o seu sistema operacional Windows. A Nokia anunciou um site de serviços para acesso móvel, que concorrerá com empresas como a própria Microsoft e a extremamente dinâmica Google.

 

No mundo dos mortais, vemos a proliferação de empresas menores que trazem soluções inovadoras para o mundo móvel. Isto é mais uma amostra de como o mercado moderno está migrando de um conceito de venda de produtos para a prestação de serviços. E para aqueles que ainda duvidam que os dispositivos móveis são imbatíveis e apreciam a exatidão dos números, aqui vai: estudos do Gartner prevêm que até 2011 o número das aplicações móveis aumente 30% ao ano, em todo o mundo. E esse crescimento só será possível graças à constante evolução e modernização dos aparelhos. Apenas para lembrar os mais esquecidos, quando o telefone celular desembarcou no Brasil na década de 90, pesava 794 gramas, e havia apenas 667 aparelhos disponíveis no mercado. Atualmente, com a diversidade de modelos e de tecnologia, o uso do celular quebra limites e paradigmas. Estudos apontam que até 2010, cerca de 10% das 50 bilhões de transações bancárias serão realizadas a partir desses aparelhos.

 

Se você ainda não pensou em como incrementar a conveniência de seus clientes, sejam eles consumidores finais, revendedores, agentes ou similares – cuidado! Ao contrário de vocês, seus concorrentes podem estar prestes a fazê-lo.

 

Nilson Martinho é gerente de parcerias da B2Br.

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