O varejo paulista faturou R$ 40,241 bilhões em abril, baixa de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2013, considerada a inflação do período. Com o resultado, a taxa de crescimento acumulada nesse ano passou de 3,9%, no trimestre inicial, para 2,5%, nos quatro primeiros meses. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, PCCV, realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, FecomercioSP, em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Sefaz.
Por outro lado, a tendência de baixa não foi seguida em todas as 16 regiões do Estado. Em 11 delas, os varejistas registraram aumento de receita e foram destaques: Taubaté (6%), Jundiaí (5,9%) e Marília (5,7%). Por outro lado, as piores variações negativas, entre as cinco verificadas, aconteceram para os resultados do ABCD (-5,8%), da capital paulista (-5,4%) e da região de Ribeirão Preto (-4,5%).
Seis das dez atividades do comércio registraram diminuição de faturamento neste período. A queda mais significativa, de 21,7%, foi identificada pelas concessionárias de veículos, com R$ 5,439 bilhões de receita. Em seguida, com recuo de 11,5%, ficaram as lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, que somaram R$ 1,875 bilhão; e o segmento de materiais de construção, cujo resultado declinou 8,3%, aos R$ 2,950 bilhões. A quarta maior baixa foi apurada pelas lojas de departamentos, ao conseguirem R$ 1,622 bilhão, após retração de 7,3%. As lojas de vestuário, tecidos e calçados registraram vendas de R$ 3,504 bilhões, recuando 5,6%. Também obtiveram resultado menor em abril deste ano, as lojas de móveis e decoração, com R$ 605,4 milhões – baixa de 1,9%.
O faturamento das farmácias e perfumarias permaneceu praticamente estagnado, com variação de apenas 0,2%, aos R$ 2,390 bilhões. Já o segmento de autopeças e acessórios, que registrou R$ 770,1 milhões de receita, teve desempenho positivo de 1,3%. Ainda que tenha o maior peso relativo no total do comércio e conseguido avançar 11,9% no período, o faturamento dos supermercados, de R$ 12,563 bilhões, não impediu o desempenho negativo do varejo no Estado. As demais atividades do comércio em geral, com predominância dos postos de combustíveis, faturaram R$ 8,522 bilhões, após crescimento de 5,6%.
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo, PCCV, utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Sefaz, e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, FecomercioSP.