Rivalidade só no futebol



A Market Analysis, instituto de pesquisa de mercado e opinião pública, aponta em estudo sobre a influência das empresas brasileiras na Argentina que o prestígio das corporações norte-americanas e brasileiras é o mesmo para este país. Aproximadamente quatro em cada dez consumidores argentinos concordam parcial ou totalmente que companhias de ambas as nacionalidades têm uma influência positiva no país.

 

“Recentemente desembarcadas na Argentina, principalmente a partir dos anos 90 e depois de 2001 com mais força devido à crise econômica, as empresas brasileiras hoje são percebidas pela opinião pública argentina no mesmo patamar de contribuição positiva que as norte-americanas, muitas delas com presença de quase um século ou mais no país”, explica Fabián Echegaray, cientista político e diretor da Market Analysis.

 

Analisando os dados separadamente, as empresas norte-americanas apresentam uma pequena vantagem de aproximadamente dois pontos percentuais, na opinião dos entrevistados que concordaram totalmente em atribuir uma influência positiva ao país, mas, essa diferença não é significativa, pois entra na margem de erro. Porém, a grande diferença está na visão negativa que os consumidores têm sobre as multinacionais – 35,6% dos argentinos discordam totalmente sobre o prestígio das corporações norte-americanas, contra 27,4% do Brasil.

 

“Quem aprova a contribuição das companhias do Brasil ao bem-estar argentino não é a mesma pessoa que enxerga favoravelmente as norte-americanas e também se diferencia daquele que vê com bons olhos as empresas multinacionais no geral. Existe, portanto, um grupo de consumidores cuja receptividade diante das empresas nascidas no Brasil é específica e não generalizada”, comenta Fabián.

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