Os resultados surpreenderam. O destaque ficou por conta do item Melhora na satisfação, confiabilidade e experiência do usuário final. A maior parte dos provedores (82%) avalia que esse é o objetivo mais importante para suas companhias. Em segundo lugar, na lista de prioridades, ficou o Aumento da capacidade da rede para crescimento do tráfego de dados (66%), seguido da Redução de OPEX – Operational Expenditure, capital utilizado para manter ou melhorar os bens físicos da empresa -, (57%), e somente em quarto o Aumento de market share (47%).
“Os dados provam a transformação na percepção das CSP’s. A indústria mudou de forma significativa. Hoje o consumidor tem o poder de apontar os caminhos a serem seguidos. A experiência do cliente é o que determina a estratégia dos provedores”, ressalta Daniel Medina, diretor de Comunicação para América Latina da Nokia Siemens Networks.
Quanto ao papel que os provedores querem desempenhar no futuro, a maioria – 85% -considera que a opção mais provável é tornar-se um gateway inteligente para serviços e aplicativos adicionais. O estudo mostra que um dos principais desafios para os clientes dos CSP’s é a disponibilidade de dados em tempo real e o alto custo da informação. Já o ponto forte é o bom relacionamento com o usuário final, mas que precisa de aprimoramento.
“O Business Evolution Study é um termômetro do mercado e revela que as companhias sabem que os consumidores estão cada vez mais exigentes e que precisam estabelecer um contato mais próximo aos usuários. A segmentação na oferta de serviços será essencial nesse processo de evolução dos negócios dessas empresas, com a implantação de tecnologias que otimizem as redes e disponibilizem mais dados e com maior qualidade”, conclui Medina.