O mercado de cartões de crédito, débito e de rede/loja no Brasil registrou alta de 24% no faturamento em 2011. A substituição dos meios de pagamento de papel por meios eletrônicos, a expansão da aceitação do plástico para novos segmentos e o momento favorável da economia interna estimularam o crescimento do valor faturado, que totalizou R$ 670 bilhões. Os dados foram apurados em levantamento da Abecs, Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços.
“No último ano, o cartão ganhou ainda mais espaço no dia a dia do brasileiro e já responde por 26,8% do consumo privado no Brasil, o que representa aumento de 2,5 pontos percentuais em relação a 2010. Isso significa que cada vez mais as pessoas adotam o cartão como um meio de pagamento seguro e eficiente”, afirma Claudio Yamaguti, presidente da Abecs.
Avaliadas separadamente, as modalidades de cartão registraram os seguintes valores de faturamento e percentual de crescimento em 2011: R$ 386 bilhões (23%) em cartões de crédito; R$ 199,8 bilhões (25%) em cartões de débito; e R$ 84,2 bilhões (23%) em cartões de rede/loja. O número total de transações foi de 8,3 bilhões, aumento de 18%. O ano registrou 687 milhões de unidades de cartões em circulação no país, alta de 9% sobre 2010. As quantidades por modalidade e os respectivos crescimentos foram de: 173,2 milhões (13%) de cartões de crédito, 266,3 milhões (7%) de cartões de débito e 247,4 milhões (10%) de cartões de rede/loja. Houve também incremento de 5% no tíquete médio das operações.
Segundo projeções da Abecs, em 2012, o faturamento do mercado de cartões deve atingir R$ 805,5 bilhões, o que representaria crescimento de 20% em relação a 2011. A estimativa para o número total de transações é de 9,5 bilhões, aumento de 15%, e a quantidade de cartões deve chegar a 746,2 milhões, alta de 9%.