Mais de 2 bilhões de reais já são transacionados pelo setor químico. Essa é a conclusão da pesquisa realizada pela ebusiness Brasil envolvendo 12 empresas da indústria, sendo elas 3M, Basf, Braskem, Carbono Química, Clariant, Dow, DuPont, Elekeiroz, Rhodia, Rohm and Haas, Solvay e White Martins. Os resultados da pesquisa foram apresentados a empresas participantes pelo Grupo ASSA, consultoria e serviços, que foi convidada pela entidade para fazer a análise estratégica dos resultados por sua experiência em projetos de e-business e conhecimento de mercado em questão.
Enquanto os dados da pesquisa revelam que as operações de vendas on line já fazem parte da realidade de grande parte das empresas do setor, as operações de compras são utilizadas intensivamente por cerca de metade das empresas participantes, com maior predominância nas transações realizadas com materiais improdutivos, mas os materiais produtivos já são transacionados em valores significativos.
A pesquisa relata também que as principais barreiras à implementação de soluções e-commerce no setor foram: o alinhamento das estratégias de tecnologia com as de negócio (19%), a cultura interna na utilização de novas ferramentas (16%) e a própria integração com os clientes (15%) devido à heterogeneidade de sistemas. Muitas das principais empresas utilizam SAP, mas seus processos são pouco integráveis, em virtude da abordagem de implementação não ter considerado a possibilidade de integração direta. A análise de retorno sobre investimento (ROI) é realizada freqüentemente por 51% das empresas; 33% realizam a análise na maioria das vezes e 16% raramente ou nunca.
O e-business Brasil é um núcleo associativo comprometido a estimular e fomentar a utilização dos negócios eletrônicos nos diversos setores da economia, através do desenvolvimento de inteligências de mercado e serviços técnicos. Atuando em conjunto com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), as entidades atuam como principal associação na discussão e posicionamento de propostas para políticas públicas e regulatórias, políticas de mercado e desenvolvimento de competências com foco na economia digital.