Face à velocidade da tecnologia de conhecimento do mundo atual, a partir da era do computador e da fibra ótica, imperativo de uma constante inovação da empresa visando adequar-se à nova realidade de mercado pela necessidade de encantar o cliente, surgiu a grande ferramenta de sucesso da empresa moderna – o software de gestão.
A partir de mercados globalizados e acirrada competitividade entre as empresas, o gestor da empresa sentiu o absoluto imperativo de dispor de toda uma infra-estrutura de dados e informações indispensáveis para que pudesse geri-la com eficiência, levando-a ao objetivo da lucratividade. Por outro lado, o aumento contínuo da competência tecnológica e até mesmo organizacional das empresas passou a exigir não somente acesso permanente às informações, como também, transformar essas informações em conhecimento aplicado. Para o Professor Mauro Martins, “a palavra chave, no século XXI, é inovação. Com a globalização, a vantagem competitiva das organizações deixa de ser o capital, passa a ser o conhecimento e a valorização dos seus recursos humanos”. O grande desafio, conclui-se, é ter uma visão de aprender e traduzir tais conhecimentos em ação.
Com esta nova realidade empresarial, o papel da gestão mudou em muito em termos de relevância, posicionamento estratégico e ambição de lucro. Tornou-se impossível gestionar-se a empresa lucrativa sem o casamento – sistema em si e o negócio. Inexistindo tal sintonia, certamente, a empresa estará fadada ao insucesso. O grande desafio na administração de sistema de informação é dimensionar-se os prováveis riscos de investimentos, justificados na possível complexidade de problemas surgidos, a cada momento, de toda ordem, até mesmo legais. Tais riscos haverão de ser calculados.
Para o Professor Fernando Meirelles, “como as empresas, sistemas de computação são organismos vivos e dinâmicos. São sistemas jovens, muito longe da maturidade. É preciso fazer um esforço constante para que eles estejam adequados ao negócio da organização”. Por outro ângulo relevante, os custos são elevados entre licenças de uso, novos equipamentos, manutenção dos mesmos, constatação de serviços de terceiros, muitas vezes, sobretudo, a imperiosidade de uma equipe de pessoas, profissionais altamente preparados e com muita tecnologia. Como conseqüência desta realidade, a empresa não pode atirar-se nesta nova cultura empresarial sem que possa ter a certeza de retorno de tais investimentos, embora, tenha a nítida e plena consciência dos problemas naturais decorrentes. Conseqüentemente, estas crises tornam-se naturais e plenamente superáveis à medida em que a tecnologia se adapte ao modelo de cada negócio e jamais em termos contrários.
Como reflexão final, a gestão lucrativa da empresa moderna passa, obrigatoriamente, pela gestão do conhecimento agregada à tecnologia em programas de software desenvolvidos para oferecer aos gestores da empresa a modernidade que o mundo exige de cada empresa no mundo atual. A grande conclusão é que a globalização aumentou a complexidade dos negócios e passou a exigir um novo modelo para enxergar as soluções. A lucratividade da empresa, enfim, passa pela gestão de tecnologia em sua administração, tendo em vista a nova realidade de um mercado que muda, a cada momento, exigindo dos seus gestores e colaboradores sempre mais competência e cumplicidade nos negócios para que possa sobreviver em mercados globalizados, com a presença de um consumidor mais exigente e melhor esclarecido. Os investimentos nos sistemas de gestão empresarial nunca acabam, estão sempre surgindo novas necessidades tecnológicas.
João Gonçalves Filho (Bosco) – Administrador de Consórcio ([email protected])