A IDC Brasil finalizou um estudo sobre a tendência de investimentos em tecnologia pelo segmento de óleo e gás, setor que concentra companhias como Petrobrás, Texaco, Shell, Esso, Ipiranga, entre outras. No Brasil, existem atualmente 283 empresas entre companhias de distribuição de combustíveis líquidos, concessionárias de exploração e produção de óleo e gás, unidades de processamento de gás natural, refinarias e distribuidoras de gás liquefeito de petróleo. O estudo indica que, em 2005, a maior parte das áreas de TI das empresas desse setor se dedicarão a suportar a melhoria dos processos de negócios das organizações.
Nesse aspecto, estão envolvidas a continuidade de projetos de implantação de sistemas de gestão integrada (ERP) e a aquisição de novos módulos e migrações de versão dessas aplicações. O processo de atualização vem ocorrendo, entre outros fatores, pela própria obsolescência dos sistemas existentes e pelas integrações que as empresas do setor estão realizando entre filiais e com redes de postos.
“São projetos em que as empresas, geralmente, estão procurando utilizar ambientes web para integrar com o uso de VPNs. As versões mais antigas dos aplicativos de gestão não suportavam a integração nesse ambiente, por isso a necessidade de migração para produtos mais atualizados e com possibilidade de uso do ambiente web para transacionar os dados”, explica Ivair Rodrigues, gerente de pesquisas de TI e telecomunicações da IDC Brasil.
Quanto às prioridades de negócios, a IDC apurou que os maiores investimentos em recursos de TI irão para a melhoria de processos em geral, bem como para a expansão das vendas e do número de clientes. Os recursos de TI ainda devem ser canalizados para o aumento da produtividade e redução de custos. Tecnologias como VoIP para a redução dos custos com telefonia e módulos de ERP para o melhor gerenciamento dos estoques e processos relacionados a compras são algumas das soluções que serão utilizadas pelas empresas do segmento.
Segundo Rodrigues, esse segmento é um dos mais promissores em 2005, porém é necessário que os fornecedores de TI entendam as particularidades das empresas do setor, não só no aspecto de TI como também na questão de negócios.