Tendências do consumo sustentável

Policiamento social é a tendência de consumo consciente mais lembrada pelos executivos, sendo citada por 88% dos 137 entrevistados, entre 300 companhias do País. A pesquisa foi feita pela Dom Strategy Partners, no primeiro trimestre deste ano, traz uma relação de predisposições deste modelo entre empresas das categorias B2B (Business to Business), B2C (Business to Commerce) e B2B2C (Business to Business to Consumer). Além disso, 85% assumiram ter uma perspectiva de real adoção dessa tendência nos próximos um e três anos. Ao todo 23 tendências foram expostas aos executivos, dentre elas o controle de origem dos insumos, a logística reversa e a produção compartilhada.
Daniel Domeneghetti, autor da pesquisa e CEO da DOM Strategy Partners, acredita que a regulamentação e punição das empresas seria um bom caminho para convencer as companhias da necessidade de adoção de práticas verdes. “As empresas precisam entender que as vantagens são inúmeras, desde satisfação e admiração de clientes e consumidores, até ganhos de eficiência e performance operacional, melhor integração com a cadeia de suprimentos, novas oportunidades de negócio e novos mercados de atuação, novos perfis de consumidores, lançamentos de novos produtos, categorias e inovações, alinhamento com a expectativa dos stakeholders, satisfação dos funcionários, melhoria da imagem institucional, contribuição para os desafios da sustentabilidade e fortalecimento da licença social para operar, dentre outros”, afirma ele.
 
A pesquisa foi baseada a partir de três abordagens: a força da crença, ou seja, como tendência é recebida; o timing para crença, o que significa tempo de aplicação; e a perspectiva real de incorporação e adoção.
Outras tendências
Depois de policiamento social, as práticas mais citadas pelos profissionais foram: customização/segmentação em escala; rating social; precificação de externalidades e serviços ecossistêmicos; logística reversa. Todos aparecem com 82% de força de crença e uma média de 3 a 7 anos de implementação. Já aqueles que aparecem com 81% são produtos e soluções self/home made e embaixadores de marcas. Sendo que ambas as opções tiveram como tempo de materialização prática de um a três anos. 
Por outro lado, as práticas menos citadas, com 62%, foram regulamentações globais e limitação de vendas, com um prazo para implementação de 5 a 7 anos.

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