Autor: Pablo Caldas
Seu trabalho vai para a nuvem. Se é que já não foi. Esta nuvem, logicamente, não é real. Segundo a Wikipedia, o termo nuvem é usado como uma metáfora para a Internet, derivado da forma como é representada em diagramas de redes de computadores, e é uma abstração de sua complexa estrutura.
Quando o seu trabalho vai para a nuvem, o céu é o limite. O conceito baseia-se na idéia de que softwares, plataformas e infraestruturas podem ser vendidas e utilizadas como serviços. Assim, você não precisa comprar um processador de texto ou uma planilha – você pode utilizar estas aplicações diretamente na Internet, onde ficam também seus arquivos. Existem inúmeras empresas que oferecem este serviço – algumas sem cobrar nada por isso, como a Google faz com sua suite de aplicativos Google Docs.
A mesma regra vale para empresas, que podem alugar data centers remotos e levar todo o seu servidor para a rede. Tanto para o usuário doméstico quanto para as empresas, os benefícios são muitos. Além do mais óbvio – acessar seus dados a partir de qualquer lugar com uma conexão à Internet – você passa a contar com estruturas de segurança, backup e recuperação que muitas vezes têm custos proibitivos. Além disto, todas as dores de cabeça (e custos) com instalação, implementação e manutenção simplesmente deixam de existir.
As redes colaborativas também deram sua contribuição para a migração do escritório para o ´cyberespaço´. Isso mesmo, você leu certo, redes sociais. Até bem pouco encaradas como diários para que adolescentes exibicionistas compartilhassem alegrias e angústias com os colegas, as redes sociais ganham importância cada vez maior no relacionamento on-line corporativo. E por quê? Bom, porque pessoas são pessoas. E interação sempre foi nosso barato – mesmo antes da Internet, antes da escrita, antes da fala.
Seres humanos precisam de outros seres humanos. E muito pouco diferencia o relacionamento entre colegas de escola e o relacionamento entre colaboradores de uma multinacional. Gente é gente, relacionamento é relacionamento. Facebook não serve só para passar o tempo. Existe sim vida corporativa no Orkut – basta pesquisar. Você ainda pode montar sua própria rede colaborativa – a Net está cheia destas ferramentas, basta procurar.
Por que não utilizar uma rede colaborativa customizada para estimular a comunicação entre seus colaboradores e organizar seu fluxo de trabalho? Alie isso aos serviços na nuvem (softwares, plataformas), e seu trabalho poderá lhe acompanhar onde quer que você vá. Ou onde quer que você fique.
Pablo Caldas é diretor da Full Haus. ([email protected])