Um processo natural de inovação

Se chega a ser impossível que uma sociedade fique longe das influências que a vida moderna traz, imagine para o mundo do varejo e das empresas? O aumento de tecnologias e a maior dependência com a Internet são fatores extremamente importantes para a criação de um ambiente inovador. Antes, acreditava-se que o empreendedor começava um projeto por necessidade, hoje, muitos criam seus próprios negócios por conta das oportunidades que o mercado mesmo cria. O que não surpreende o aumento da presença das startups, uma vez que sua criação é um processo natural da evolução do mercado.  “Com um mundo globalizado, novas tecnologias surgindo a todo momento, a criação/surgimento de startups era natural. Toda startup, por principio detém um DNA de inovação”, avalia Marcilio Riegert, CEO da aceleradora Start You Up.
Aliás, inovação é um item crucial para o avanço do mercado como um todo. Pois, como explica Riegert, caso ele não procure por novidades e não se desenvolva a grande probabilidade é que pare de crescer e caia. É por essa razão que a procura por novas tecnologias e estratégias deve ser uma missão constante de todas as empresas, independente do que seja. “Por isso, as startups são importantes atores do ecossistema. Elas podem, e devem, ser pontes para grandes e médias empresas encontrarem a inovação no seu grau mais puro: o que tem propósito”, completa. Aliás, nesse papel de ponte para outros negócios, elas podem ser um bom caminho para as empresas que desejam expandir seus canais de comunicação, afinal, outro resultado da vida moderna são os clientes que cada vez mais estão presentes em diferentes canais e tornando-se omni-channels, obrigando, então, que os empreendedores estejam em todos esses locais, acompanhando-os. “Existem vários exemplos de surgimento de startups para agregar valor ao mercado de comunicação, o que inclusive fez todo o setor mudar (ex: Google).”
Como uma aceleradora de novos negócios, a Start You Up é uma das instituições credenciadas no Programa Start-Up Brasil, do Governo Federal, e já conta com 16 startups em seu portfólio. Ajudando no processo de maturação dessas empresas, para que consigam atingir seus objetivos, Riegert ressalta que não basta considerar que a solução é ótimo, se o mercado não pensa o mesmo. Como primeiro passo para a criação de uma startup é preciso pensar no propósito da equipe, em seguida, o cliente. “Partindo desses dois campos, todos os outros serão desenvolvidos com um vínculo forte”, aconselha. 
Aliás, o melhor cliente é exatamente aquele que entende a finalidade da startup, quais são seus valores e a maneira como ele se identifica com ela. É por essa razão que o empreendedor deve saber qual a função deseja ter no mercado, sem conta a necessidade de saber quem é esse público que se deseja atingir e o que ele necessita. “Clientes querem o melhor e tudo começa com uma relação. Vejam os exemplos dos e-commerces bem sucedidos: entendem seu cliente, se comunicam de forma correta e entregam o prometido”, diz o executivo. Ele ainda enfatiza: é preciso saber ainda sobre o mercado, se a solução é viável e, o mais importante, com quem a startup quer empreender.

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