A reestruturação organizacional, que percorreu todas as áreas do Unibanco a partir de meados do ano passado, desembarcou também na Comunicação da instituição. O resultado foi uma completa reformulação de marca, com nova logotipia, cores, visual de agências e tangíveis, que passarão a ter o azul como cor principal e o verde como cor de apoio, substituindo o preto e o branco, que eram as cores oficiais do banco. Um dos destaques do projeto, assinado por Ana Couto Branding & Design, é o retorno do elo do Unibanco. O símbolo, criado na década de 60 por Aloísio Magalhães, está de volta reestilizado, com mais movimento e leveza.
Com a reestruturação, iniciada em 2004, Pedro Moreira Salles assumiu a Presidência Executiva e o Unibanco teve a oportunidade de promover uma mudança cultural e organizacional, com conseqüente ganho de eficiência no conjunto de negócios da companhia. O êxito dessas mudanças já vem sendo notado pelo mercado com o aumento considerável do valor das Units do Unibanco, no último semestre, e seu crescente volume negociado. A ação do banco está entre as 50 mais líquidas da Bovespa (Ibrx-50), caminhando rapidamente em direção ao Ibovespa.
Para o diretor de Pessoas e Comunicação do Unibanco, Marcos Caetano, o desafio de mudar uma marca de 80 anos, que vale cerca de R$ 223 milhões (segundo a última pesquisa da Interbrand), não é pequeno. “Sempre tivemos grande aceitação de marca no mercado, a ponto de sermos, hoje, uma das dez mais valiosas do Brasil. Estou certo de que, renovada, a marca, agregará mais valor ao Unibanco”, afirma.
Caetano lembra que ouvir o mercado, via pesquisas qualitativas e quantitativas, foi uma decisão chave para tomar a decisão mais segura. “Mexer em time que está ganhando requer muito cuidado e certeza do que se está fazendo. Ouvimos mais de mil pessoas, entre clientes, não clientes e funcionários, por cerca de oito meses, e, hoje, temos absoluta certeza de que estamos no caminho certo”, explica.
A nova comunicação visual do Unibanco estará presente nas mais de 1.275 agências e PABs espalhados pelo Brasil, nos cartões de crédito e débito, talões de cheques, materiais de promoção e nos prédios administrativos. O investimento total para o projeto está orçado em cerca de R$ 50 milhões e estará concluído em 36 meses.