O Índice Antecedente de Vendas, estudo realizado mensalmente com os associados do IDV, Instituto para Desenvolvimento do Varejo, aponta alta de 6,5% nas vendas de janeiro de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é que o volume de vendas em fevereiro e março cresça 5,3% e 6%, respectivamente, sobre os mesmos meses de 2011.
A exemplo da maioria das sondagens realizadas ao longo de 2011 e dos resultados da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), o segmento de bens não-duráveis, como supermercados, hipermercados, farmácias, drogarias, perfumarias e alimentação fora do lar, projeta crescimento mais tímido em relação à medição anterior. A estimativa de crescimento é de 6% em janeiro, 4,5% em fevereiro e 4,3% em março. Historicamente, os não-duráveis têm o maior peso nas medições do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e contribuem com cerca de 40% no índice da PMC.
O segmento de bens semiduráveis, como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, sinaliza uma perspectiva mais otimista em relação ao que foi apontado na sondagem passada, e prevê aumento de vendas de 4,7% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 5,8% em março. O varejo de bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e material de construção, praticamente manteve suas projeções e aponta perspectivas positivas em comparação aos outros segmentos, com taxas de crescimento de 8,8% em janeiro, 7,7% em fevereiro e 9,5% em março.