Vendas diretas registram leve queda

O setor de vendas diretas movimentou R$ 20,9 bilhões no primeiro semestre de 2017, volume de negócios 2,73% menor que o computado nos primeiros seis meses de 2016, quando foram registrados R$ 21,5 bilhões. É o que aponta levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas, ABEVD. Segundo a associação, o número de revendedores também teve uma leve retração, quando comparados os semestres: totalizavam 4,27 milhões e, agora 4,19 milhões, um recuo de 1,8%.
Ainda que o cenário macroeconômico do Brasil tenha se mantido instável, devido ao ambiente de recessão, com queda em diversos índices no período, como produção industrial (-5,9% segundo a Confederação Nacional da Indústria, CNI) e atividade comercial (-1,5%, segundo a Serasa Experian), além do aumento do desemprego (taxa de 13% em junho, segundo o IBGE), o setor de Vendas Diretas continua tendo relevância, já que seu volume de negócios corresponde a cerca de 8% do PIB da indústria da transformação.
A diretora presidente da ABEVD, Ana Beatriz Macedo da Costa, conta que, apesar de o setor ter sentido o efeito da economia no 1º semestre de 2017, o Dia das Mães – que é a segunda principal data do comércio tradicional – teve importante papel na performance do segmento no período. “A data impulsionou os negócios não só no mês de maio, mas também em abril de 2017”, revela. Ela lembra que o setor contribui para geração ou complementação de renda de muitos brasileiros.

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