Levantamento da Zoop com a PiniOn revela que 83% da população adotou o Pix como principal meio de transação, enquanto tecnologias emergentes conquistam espaço
O Pix permanece como protagonista da revolução financeira nacional, segundo estudo conduzido pela Zoop, fintech do iFood, em parceria com a PiniOn, apresentando um panorama detalhado sobre o comportamento nacional Segundo o levantamento, 83% dos entrevistados utilizam a ferramenta como principal meio de transferência e compra. “O sistema transformou completamente o mercado de pagamento. Em poucos anos, conseguimos criar uma cultura de transações instantâneas que muitos países desenvolvidos ainda tentam implementar”, afirmou Marcella Calfi, gerente de marketing da Zoop.
A praticidade (70%) e facilidade de uso (69%) impulsionam a preferência pela tecnologia, com 99% dos participantes confirmando que o mecanismo facilita compras on-line. O estudo também aborda segurança: apenas 12% relatam problemas ou fraudes e 87% da população está ciente sobre o monitoramento de operações acima de R$5 mil.
Novos horizontes
Além do sistema instantâneo, outras soluções digitais ganham terreno. A análise indica aceitação crescente de novas tecnologias, com 52% dos cidadãos já tendo utilizado pagamentos via celular do vendedor como terminal e 33% recebendo valores pelo próprio smartphone, números que demonstram a receptividade à inovação no setor.
O estudo revela ainda que 32% dos entrevistados compreendem bem o funcionamento das criptomoedas, embora apenas 7% sejam adeptos. Entre os usuários, 72% consideram o sistema confiável, com Bitcoin liderando a preferência (74%), seguido pela Ethereum (39%).
Biometria e inteligência artificial
A implementação de biometria e IA representa outra tendência identificada. Aproximadamente 35% dos participantes estão dispostos a adotar métodos baseados em reconhecimento facial ou de voz, enquanto 50% acreditam que a inteligência artificial aprimoraria sua experiência.
Open Finance: O desafio da educação financeira
O Open Finance, sistema que permite compartilhamento de dados entre instituições, ainda é pouco compreendido: apenas 27% entendem corretamente seu funcionamento. “Enfrentamos um desafio educacional importante. Mesmo assim, 56% dos entrevistados desejam maior controle sobre suas informações financeiras para acessar serviços personalizados”, concluiu Marcella.