Alta expressiva

O primeiro trimestre de 2018 teve o maior montante liberado dos últimos cinco anos, atingindo os R$ 28,6 bilhões, de acordo com o boletim da ANEF, Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Já os recursos liberados em março de 2018 somaram R$ 10,3 bilhões para Financiamentos e Leasing na compra de veículos. Esse valor representa uma alta de 23,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Para as operações de Financiamentos CDC foram destinados R$ 28,1 bilhões, enquanto as de Leasing foram de R$ 461 milhões.
O CDC segue sendo a modalidade mais procurada pelos compradores de automóveis e comerciais leves, representando 51% dos negócios concluídos no primeiro trimestre. Logo após vem a compra à vista, representando 43%. Já para veículos comerciais (Caminhões e Ônibus), a maior procura continua sendo pelo Finame, que no período representou 57%. Porém, o CDC vem apresentando um gradativo aumento, chegando aos 22%. Em 2015, o índice era de 15%. Os compradores de motocicletas, assim como em 2017, seguem optando pelo financiamento, com 39% dos negócios fechados, seguido pela compra à vista, com 32%, e 29% pelo consórcio.
Os bancos liberaram, em março, R$ 10,3 bilhões em financiamentos, o maior volume de recursos registrado desde dezembro de 2014, quando chegou a R$ 11,3 bilhões.  Na comparação com fevereiro, a alta foi de 26,9% e, em relação ao mesmo período do ano passado, 23,7%. Para as pessoas físicas foram destinados R$ 8,6 bilhões, enquanto para as pessoas jurídicas, R$ 1,7 bilhão.
O saldo das carteiras em março somou R$ 176,4 bilhões, aumento de 1,6% na comparação com o mês anterior e de 9,1% em doze meses. Desse total, os Financiamentos responderam por R$ 172,8 bilhões, o que representa aumento de 1,5% em relação ao mês anterior e de 9,6% em doze meses. Os R$ 3,6 bilhões restantes representam as operações de Leasing.
INADIMPLÊNCIA
O índice de inadimplentes para pessoas físicas nas operações de financiamento no mês de março ficou em 3,6%, queda de 0,9 ponto percentual nos últimos doze meses. Na carteira de Leasing, a taxa foi de 2,2%, o que representa uma redução de 1,5 ponto percentual em doze meses. A taxa de inadimplência para pessoas jurídicas foi de 2,5% para Financiamentos e 1,6% para Leasing, representando queda de 2 pontos percentuais em ambas as modalidades.

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