Alta na inadimplência do consumidor

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor registrou alta de 3,6% em março, na comparação com o mês de fevereiro. Esse é o primeiro crescimento mensal de 2013. Comparando o primeiro trimestre do ano com o mesmo período do ano passado, o índice apresentou alta de 10,5%. E na relação anual, de março de 2012 a março de 2013, a inadimplência do consumidor cresceu 8,7%.
A evolução da inadimplência do consumidor nas dívidas não bancárias e cheques devolvidos por falta de fundos contribuíram para a alta do indicador, segundo os economistas da Serasa Experian. Sobretudo, a sazonalidade também influenciou no crescimento do índice em março por ser um período crítico para as finanças domésticas, como o pagamento de IPVA e as despesas escolares, além de considerar o impacto da inflação, que reduz o poder aquisitivo da renda do trabalhador. A alta de 10,5% verificada no primeiro trimestre de 2013, ainda que expressiva, é a menos para o período desde 2011.
Todas as modalidades da inadimplência do consumidor apresentaram alta em março de 2013. Os cheques sem fundos tiveram o maior crescimento, 26,4%, contribuição de 2,1 p.p. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) cresceram 2,5% e contribuíram com 1,2 p.p. As dívidas com os bancos e os títulos protestados tiveram alta de 0,2% e 17,8% e contribuição de 0,1 p.p. e 0,2 p.p., respectivamente. O valor médio da inadimplência não bancária apresentou queda de 14,6% no primeiro trimestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já os títulos protestados, as dívidas com os bancos e os cheques sem fundos tiveram alta de 1,9%, 3,3% e 10,1%, respectivamente.

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