Impressionar o parceiro com presentes e agrados materiais é uma atitude comum em qualquer relacionamento amoroso. O problema é quando esse hábito se torna prejudicial para a saúde do bolso, causando endividamento ou inadimplência. Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com internautas pertencentes às classes A, B e C, nas 27 capitais, revela que 33% dos entrevistados gastam mais do que o próprio orçamento permite para satisfazer as vontades do parceiro. As principais razões são gostar de agradar, mesmo que seja necessário fazer dívidas (11%), não conseguir ver o parceiro frustrado ou triste (9%), ter dificuldades para dizer não (6%) e não resistir à pressão do parceiro para comprar presentes (4%).
O estudo aponta ainda que a maior parte dos entrevistados adota o planejamento financeiro para a vida em dois, embora ele nem sempre seja totalmente posto em prática. Mais da metade (53%) dos internautas ouvidos relatou que seus companheiros tentam cumprir o planejamento orçamentário doméstico, mas algumas vezes tomam atitudes que contrariam o combinado. Na avaliação dos entrevistados, apenas 30% de seus parceiros cumprem a risca o que foi acordado entre os dois a respeito do orçamento da família. Numa situação em que o parceiro ultrapassa o limite previsto no orçamento, sete entre dez pessoas (69%) preferem conversar para chegar a uma solução, mas 23% citam que a questão geralmente termina em broncas, brigas e discussões.