Ano de oscilações

O ano de 2015 acabou e ficou marcado pelo difícil momento econômico enfrentado por todos os setores produtivos do país. Para o ano que está começando, a perspectiva de Hiran Duarte, diretor presidente da CESEC, é que o mercado continue enfrentando uma forte inadimplência no primeiro semestre e os bancos mantenham a política mais conservadora na concessão de crédito, o que levará o consumidor a conter gastos e comprar apenas o essencial.
Já no segundo semestre, Duarte acredita que o mercado começará a colher os frutos da contenção de despesas e a política de austeridade implementada pelo governo. “As empresas do mercado devem se preparar e acompanhar o mercado financeiro e suas oscilações para não perder as oportunidades”, afirma o executivo.
Apesar de otimista, o presidente da CESEC vê alguns desafios no caminho para as empresas de cobrança em 2016. O fato de o consumidor estar sem dinheiro para quitar suas dívidas é um deles. “Como o cliente estará descapitalizado, a abordagem e os métodos utilizados devem ser assertivos para não se perder as oportunidades”, responde. Outro grande desafio será manter o equilíbrio entre o corte de custos e a qualidade do serviço. “A revisão destes processos internos tem que ser estratégica, pois caso a análise não seja correta, poderá a empresa perder na qualidade de serviço que é fundamental para prestadores de serviço”, completa.
PERSPECTIVA
A meta de crescimento da CESEC para 2016 será tímida, devido ao momento econômico. Para o segundo semestre, Duarte projeta crescimento, mas o presidente afirma que o principal ponto desse ano será adequar os processos internos visando corte de gastos e otimização do resultado.

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